Médico cirurgião do aparelho digestivo (CBO 2252-20): Esses profissionais são verdadeiros heróis do intestino, dedicados a resolver problemas que vão desde a garganta até o ânus. Formados em medicina e credenciados pelo Conselho Regional de Medicina (CRM), eles passam por um período de um a dois anos de experiência profissional antes de poder exercer plenamente suas funções. No entanto, aqueles que optam por trabalhar no Programa de Estratégia de Saúde da Família podem começar imediatamente após a formatura. Os médicos cirurgiões do aparelho digestivo trabalham em ambientes fechados, muitas vezes por conta própria, e enfrentam horários de trabalho irregulares e altos níveis de estresse. Apesar dos desafios, eles têm a recompensa de melhorar a qualidade de vida de seus pacientes.

• Realizam consultas e atendimentos médicos, diagnosticando e tratando problemas relacionados ao aparelho digestivo.
• Implementam ações de prevenção de doenças e promoção da saúde, tanto individuais quanto coletivas.
• Coordenam programas e serviços em saúde, garantindo a eficácia e a eficiência dos tratamentos.
• Efetuam perícias, auditorias e sindicâncias médicas, garantindo a integridade dos processos.
• Elaboram documentos médicos e difundem conhecimentos da área médica, contribuindo para a educação continuada.
• Trabalham em ambientes fechados, muitas vezes por conta própria, e lidam com horários de trabalho irregulares.
• Podem estar sujeitos a estresse constante e a ação de materiais tóxicos, químicos, radioativos e biológicos.

No Brasil, foram levantados 112 profissionais que atuam como Médico cirurgião do aparelho digestivo, com uma remuneração média que gira em torno de R$ 12,191.90 e uma carga horária de 27 horas semanais. O primeiro quartil da remuneração se situa em R$ 10,787.10, enquanto a mediana fica em R$ 12,191.90, com o terceiro quartil chegando a R$ 15,603.40. O topo dos 5% mais bem pagos recebe R$ 36,413.80, demonstrando uma variação substancial dentro da ocupação.

A remuneração de um médico cirurgião do aparelho digestivo é claramente superior à média brasileira, situando-se em uma faixa que proporciona uma boa qualidade de vida. Ainda que a maioria dos profissionais esteja bem remunerada, a grande diferença entre o primeiro quartil e o top 5% indica que há espaço para crescimento profissional e financeiro. Essa amplitude salarial reflete a valorização de especialistas altamente qualificados e com vasta experiência na área.