Matizador de couros e peles (CBO 7623-20): Imagine transformar um pedaço de couro cru em um material macio, resistente e cheio de vida. Essa é a magia que os matizadores de couros e peles praticam diariamente. Para entrar nesse mundo, você precisa ter o ensino médio completo e completar um curso de qualificação profissional de 200 horas. A experiência é crucial aqui; é preciso pelo menos três a quatro anos para dominar completamente o ofício. Os matizadores trabalham em equipes, geralmente em turnos, e devem seguir rigorosas normas de segurança, qualidade e higiene. Às vezes, o ambiente de trabalho pode ser desafiador, com exposição a materiais tóxicos e ruídos intensos, mas o resultado final é sempre uma obra-prima.

• Recurtam couros e peles, garantindo que eles atendam aos padrões de qualidade.
• Controlam processos e operações de acabamento, utilizando máquinas e equipamentos especializados.
• Realizam pré-acabamento, acabamento e expedição de couros e peles.
• Seguem normas e procedimentos técnicos de qualidade, segurança, meio ambiente, higiene e saúde.
• Trabalham em equipe, sob supervisão permanente, em rodízio de turnos.
• Executam tarefas de acordo com as especificações técnicas e design dos produtos finais.
• Garantem a conformidade dos produtos com as normas regulatórias e de mercado.

No Brasil, foram levantados 394 profissionais que atuam como Matizador de couros e peles, com uma remuneração média que gira em torno de R$ 4,180 e uma carga horária de 47 horas semanais. O primeiro quartil da remuneração se situa em R$ 3,245, enquanto a mediana fica em R$ 4,180, com o terceiro quartil chegando a R$ 5,111.83. O topo dos 5% mais bem pagos recebe R$ 6,889.41, demonstrando uma variação substancial dentro da ocupação.

A remuneração dos matizadores de couros e peles, que oscila entre R$ 3,245 e R$ 5,111.83, pode ser vista como modesta no contexto brasileiro, onde salários acima de R$ 5,000 são considerados confortáveis. No entanto, a possibilidade de crescimento profissional é evidente, especialmente quando se observa a diferença entre o primeiro quartil e o top 5%. Essa discrepância indica que há espaço para progressão salarial, incentivando os profissionais a buscar qualificações e experiência adicionais para melhorarem suas condições financeiras.