Marcheteiro (CBO 7751-20): Imagine um mundo onde cada pedacinho de madeira tem uma história para contar. Os marcheteiros são os artistas que dão vida a essas histórias, transformando tábuas inertes em obras de arte. Esses profissionais não precisam de diplomas universitários, mas sim de um olho apurado para detalhes e muita prática. Geralmente, três a quatro anos de experiência são suficientes para dominar a arte do acabamento em madeira. Eles podem aprender o ofício ao lado de um mestre ou em cursos profissionalizantes. As condições de trabalho variam bastante, desde indústrias de madeira até pequenos ateliês, onde o barulho intenso e alguns materiais tóxicos fazem parte do cotidiano. Mas para quem ama a madeira, cada projeto é uma nova aventura.

• Elaboram projetos de acabamento em madeira e mobiliário, planejando cada detalhe meticulosamente.
• Preparam as superfícies e realizam o acabamento, utilizando técnicas como marchetaria, entalhe, lustração, folheação, laqueação, decapê e marmorização.
• Organizam o local de execução, garantindo que todo o espaço esteja preparado para o trabalho.
• Preparam máquinas e ferramentas, mantendo-as em perfeitas condições para uso.
• Seguem normas e procedimentos técnicos, de qualidade, de segurança, meio ambiente e saúde.
• Realizam o trabalho de forma independente ou em equipe, dependendo do tamanho do projeto.
• Contratam aprendizes quando necessário, de acordo com as leis trabalhistas e ambientais.

No Brasil, foram levantados 147 profissionais que atuam como Marcheteiro, com uma remuneração média que gira em torno de R$ 1,925 e uma carga horária de 44 horas semanais. O primeiro quartil da remuneração se situa em R$ 1,554.82, enquanto a mediana fica em R$ 1,925, com o terceiro quartil chegando a R$ 2,690.83. O topo dos 5% mais bem pagos recebe R$ 4,500, demonstrando uma variação substancial dentro da ocupação.

A remuneração de um marcheteiro, que oscila entre R$ 1,554.82 e R$ 2,690.83, é considerada baixa no contexto brasileiro, onde salários abaixo de R$ 3,000.00 são frequentemente ligados à insatisfação. No entanto, a diferença entre o primeiro quartil e o top 5% indica que há espaço para crescimento profissional. Essa possibilidade de progresso pode ser encorajadora para aqueles que buscam melhorar suas condições financeiras ao longo da carreira.