Marcador de peças confeccionadas para bordar (CBO 7633-15): Imagine a magia que acontece quando uma simples peça de roupa ganha vida através de belos bordados e acabamentos impecáveis. Essa é a missão dos marcadores de peças confeccionadas para bordar. Esses profissionais são verdadeiros artistas da costura, capazes de transformar tecidos em obras de arte. Para se tornar um deles, é necessário ter o ensino fundamental e completar um curso de formação profissional básico de até 200 horas. Isso inclui habilidades específicas para acabamento, como passadoria e operação de máquinas de acabamento. Trabalham em confecções de roupas ou oficinas de costura, geralmente em turnos diurnos ou noturnos, e sob supervisão permanente. Apesar de enfrentarem posições desconfortáveis e exposição a ruídos intensos e poeira, a satisfação de ver suas criações finalizadas é inegável.

• Organizam o local de trabalho, garantindo que tudo esteja em ordem para o início do processo de bordado.
• Preparam máquinas de costura e de bordar para garantir que todas estejam funcionando corretamente antes de iniciar o trabalho.
• Preparam peças para costura e bordado, seguindo cuidadosamente os gabaritos para que cada detalhe seja perfeito.
• Costuram acessórios e bordam peças confeccionadas, combinando habilidade manual com precisão técnica.
• Controlam a qualidade da costura e dos acabamentos, garantindo que cada peça atenda aos padrões de excelência.
• Trabalham individualmente ou em equipe multifuncional, dependendo da natureza da tarefa e da configuração da fábrica.
• Adaptam-se a diferentes horários de trabalho, podendo atuar tanto em turnos diurnos quanto noturnos.
• Lidam com posições desconfortáveis e exposição a ruídos e poeira, mas encontram satisfação em criar peças únicas e bonitas.

Fonte: eSocial, RAIS, GanhaQuanto

No Brasil, cerca de 787 profissionais atuam como Marcador de peças confeccionadas para bordar peles, com uma remuneração média que gira em torno de R$ 1,528.00. No espectro salarial, o primeiro quartil é de R$ 1,347.00, a mediana atinge R$ 1,528.00, o terceiro quartil é de R$ 1,852.00, e o top 5% recebe R$ 2,778.00. Esses números dão uma boa ideia da variedade de ganhos dentro dessa ocupação.

A remuneração média desses profissionais cai na categoria de salários baixos, onde a maioria dos brasileiros não está totalmente satisfeita. Contudo, a diferença entre o primeiro quartil e o top 5% é substancial, indicando que há espaço para crescimento profissional. Quem começa com um salário mais baixo tem a oportunidade de avançar e melhorar significativamente seu rendimento ao longo da carreira, o que pode ser encorajador para quem está entrando nesse mercado.