Lubrificador de veículos automotores (CBO 9191-10): Imagine um mundo onde os carros não precisam de óleo, mas, infelizmente, ainda estamos longe disso! Os lubrificadores de veículos são os heróis silenciosos que garantem que nossos amados automóveis continuem rodando suavemente. Esses profissionais precisam apenas do ensino fundamental completo e de um curso básico de qualificação profissional de até 200 horas. Com um ou dois anos de experiência, eles se tornam especialistas em manter as máquinas lubrificadas e funcionando perfeitamente. Suas jornadas podem ser bastante variadas, desde ambientes fechados até ao ar livre, e podem incluir turnos diurnos ou noturnos. Apesar de enfrentarem situações desconfortáveis e potenciais riscos de exposição a materiais tóxicos, eles são fundamentais para a manutenção e operação eficiente dos veículos.
Remuneração por quartil, Top 10% e Top 5%.
No Brasil, foram levantados 19,306 profissionais que atuam como Lubrificador de veículos automotores (exceto embarcações), com uma remuneração média que gira em torno de R$ 2,283.66 e uma carga horária de 44 horas semanais. O primeiro quartil da remuneração se situa em R$ 1,840.79, enquanto a mediana fica em R$ 2,283.66, com o terceiro quartil chegando a R$ 3,100. O topo dos 5% mais bem pagos recebe R$ 5,105.07, demonstrando uma variação considerável dentro da ocupação.
Com uma remuneração que geralmente varia entre R$ 1,840.79 e R$ 3,100, a maioria dos lubrificadores de veículos automotores ganha um salário que pode ser considerado baixo no contexto brasileiro, onde remunerações abaixo de R$ 3,000.00 são frequentemente associadas a insatisfação. No entanto, a diferença entre o primeiro quartil e o top 5% indica uma margem considerável para avanço profissional, sugerindo que com experiência e qualificações extras, há possibilidades reais de melhoria salarial.
O mercado de trabalho para lubrificadores de veículos automotores no Brasil registrou um saldo de contratações de -8 até julho de 2025, uma queda significativa de 378 em comparação com o mesmo período do ano anterior, quando o saldo era de 370. Essa redução reflete uma diminuição no número de contratações, possivelmente devido a mudanças na demanda por serviços de lubrificação ou à economia mais fraca.
Os setores que mais têm contribuído para as contratações são o comércio varejista de lubrificantes, com 92 novos postos de trabalho, seguido pela construção de rodovias e ferrovias, que adicionou 58 vagas. A fabricação de açúcar em bruto e de álcool também se destacaram, com 56 e 46 vagas, respectivamente. As obras de terraplenagem completam o top 5, com 26 novas oportunidades de emprego.
Número de contratações e demissões por trimestre.
Saldo líquido (contratações - demissões) por trimestre.