Lixador de couros e peles (CBO 7623-15): Imagine a vida de alguém que transforma couros brutos em peças lindamente acabadas, prontas para se tornarem bolsas, sapatos ou qualquer outro item de moda. Esses profissionais são os verdadeiros artistas do acabamento, operando máquinas e equipamentos para dar aos couros aquela textura e aparência perfeita. Para entrar nesse mundo, você precisa de um ensino fundamental completo e um curso de qualificação profissional de 200 horas. A experiência é crucial aqui; entre um e dois anos de prática no local de trabalho são suficientes para dominar o ofício. Os lixadores trabalham em equipes, sob supervisão constante, e podem enfrentar turnos variados. Às vezes, o trabalho pode ser desafiador, com exposição a materiais tóxicos e ruídos intensos, mas o resultado final compensa todo o esforço.

• Recurtem couros para prepará-los para o processo de acabamento.
• Operam máquinas e equipamentos de acabamento de couros e peles.
• Pré-acabam e acabam couros e peles, garantindo que atendam aos padrões de qualidade.
• Expedem couros e peles após o processo de acabamento.
• Seguem normas e procedimentos técnicos de qualidade, segurança, meio ambiente, higiene e saúde.
• Trabalham em equipe, colaborando com colegas para garantir a eficiência e a qualidade do trabalho.
• Adaptam-se a turnos variados, podendo trabalhar em diferentes horários.
• Priorizam a segurança no local de trabalho, usando equipamentos de proteção individual quando necessário.

No Brasil, foram levantados 398 profissionais que atuam como Lixador de couros e peles, com uma remuneração média que gira em torno de R$ 2,135.33 e uma carga horária de 44 horas semanais. O primeiro quartil da remuneração se situa em R$ 1,737.76, enquanto a mediana fica em R$ 2,135.33, com o terceiro quartil chegando a R$ 2,695. O topo dos 5% mais bem pagos recebe R$ 3,534.65, demonstrando uma variação dentro da ocupação.

A remuneração dos lixadores de couros e peles, que oscila entre R$ 1,737.76 e R$ 2,695, enquadra-se na faixa de salários baixos no contexto brasileiro, onde a maioria das pessoas não está satisfeita com rendimentos abaixo de R$ 3,000. No entanto, a diferença entre o primeiro quartil e o top 5% indica que há espaço para crescimento profissional, oferecendo oportunidades para melhorias salariais com experiência e dedicação.