Limpador de vidros (CBO 5143-05): Imagine subir em uma altura vertiginosa, segurar firmemente em um andaime e começar a limpar os vidros de um arranha-céu. Essa é a rotina diária de um limpador de vidros, que não só deixa os prédios brilhando, mas também garante a segurança e a beleza das fachadas. Para entrar nesse mundo, você precisa apenas do ensino fundamental completo ou de alguma prática profissional no posto de trabalho. As condições de trabalho variam bastante, desde prédios fechados até locais ao ar livre, e o horário de trabalho é flexível, podendo incluir turnos noturnos. Apesar de algumas atividades poderem ser realizadas em grandes alturas ou em posições desconfortáveis, a recompensa de ver um prédio reluzente após o trabalho é inegável.

• Conservam vidros e fachadas, utilizando produtos e equipamentos adequados para a limpeza.
• Limpam recintos e acessórios, mantendo áreas internas e externas limpas e organizadas.
• Tratam de piscinas, garantindo que esses espaços estejam em perfeitas condições para uso.
• Seguem normas de segurança, higiene, qualidade e proteção ao meio ambiente, garantindo que todas as atividades sejam realizadas de maneira responsável.
• Realizam manutenção elétrica, mecânica, hidráulica, carpintaria e alvenaria, quando necessário, para manter os prédios em boas condições.
• Substituem, trocam, limpam, reparam e instalam peças, componentes e equipamentos, sempre visando a eficiência e a durabilidade dos serviços prestados.

No Brasil, foram levantados 5,797 profissionais que atuam como Limpador de vidros, com uma remuneração média que gira em torno de R$ 1,783.35 e uma carga horária de 43 horas semanais. O primeiro quartil da remuneração se situa em R$ 1,642.20, enquanto a mediana fica em R$ 1,783.35, com o terceiro quartil chegando a R$ 1,929.39. O topo dos 5% mais bem pagos recebe R$ 2,539.22, demonstrando uma variação dentro da ocupação.

Com uma remuneração que oscila entre R$ 1,642.20 e R$ 1,929.39, a maioria dos limpadores de vidros no Brasil ganha um salário que pode ser considerado baixo, situado na faixa onde a maioria das pessoas não está satisfeita. No entanto, a diferença entre o primeiro quartil e o top 5% indica que há espaço para crescimento profissional, embora a margem seja relativamente limitada. Essa possibilidade de progresso pode encorajar os profissionais a buscar qualificações adicionais e experiências que possam aumentar suas chances de alcançar remunerações mais elevadas.