Limpador a seco, à máquina (CBO 5163-20): Imagine uma lavanderia cheia de máquinas zumbindo, roupas voando de um lado para outro e um cheirinho característico de limpeza no ar. Essa é a vida de um limpador a seco, à máquina. Esses profissionais são os heróis silenciosos que tiram manchas, tingem e dão acabamento em roupas, sofás e tapeçarias, usando equipamentos de última geração. Para entrar nesse mundo, você precisa ter o ensino fundamental e passar por treinamentos no local de trabalho ou em instituições profissionalizantes. Dependendo da área, como tingimento, pode ser necessário ter o ensino médio e um curso de qualificação profissional de 200 horas. O trabalho é feito em lavanderias domésticas, comerciais, industriais e hospitalares, onde o ritmo é intenso e a precisão é crucial. Mas, ao final do dia, ver as roupas limpas e bem passadas é uma recompensa que vale todo o esforço.

• Recepcionam, classificam e testam roupas e artefatos para determinar o melhor método de limpeza.
• Operam máquinas de lavagem a seco e com água, garantindo que cada peça seja limpa adequadamente.
• Retiram manchas e dão acabamento em artigos do vestuário, sofás e tapeçarias, utilizando produtos e técnicas específicas.
• Passam roupas, garantindo que saiam impecáveis e prontas para uso.
• Inspecionam o serviço, verificando a qualidade do trabalho antes de embalar e expedir as peças.
• Seguem normas de biossegurança, adaptando-se às diferentes sujeiras e materiais que lidam.
• Trabalham sob supervisão ou por conta própria, dependendo do tipo de lavanderia.

No Brasil, foram levantados 1.857 profissionais que atuam como Limpador a seco, à máquina, com uma remuneração média que gira em torno de R$ 1,728.53 e uma carga horária de 42 horas semanais. O primeiro quartil da remuneração se situa em R$ 1,541.23, enquanto a mediana fica em R$ 1,728.53, com o terceiro quartil chegando a R$ 2,000. O topo dos 5% mais bem pagos recebe R$ 3,144.18, demonstrando uma discreta variação salarial dentro da ocupação.

A remuneração dos limpadores a seco, à máquina, encontra-se na faixa de salários baixos, onde a maioria dos brasileiros não está satisfeita. No entanto, há uma margem de crescimento, especialmente para aqueles que buscam ascender ao top 5%. A diferença entre o primeiro quartil e o top 5% indica que, com dedicação e experiência, é possível melhorar a situação financeira, embora o crescimento seja gradual.