Leiturista (CBO 5199-40): Imagine um dia cheio de surpresas, onde você pode estar lendo medidores de água em uma casa, limpando vidros em um escritório ou até mesmo recebendo espectadores em um teatro. Essa é a vida de um leiturista! Com apenas o ensino fundamental e um curso profissionalizante de até 200 horas, você está pronto para embarcar nessa aventura multifacetada. A experiência de um a dois anos é essencial para dominar todas as habilidades necessárias. Os leituristas atuam em diversos ambientes, desde empresas de utilidades públicas até casas de espetáculos, e podem trabalhar como autônomos. O horário é flexível, podendo incluir turnos noturnos ou diurnos, e ocasionalmente, podem enfrentar condições adversas, como exposição a materiais tóxicos ou altas temperaturas.

• Instalam painéis e cartazes em locais variados, garantindo que as mensagens sejam vistas.
• Lêem e inspecionam medidores e instalações de água, gás e eletricidade, assegurando o correto funcionamento.
• Combatem pragas em diferentes ambientes, protegendo a saúde e o bem-estar dos clientes.
• Recolhem bolas durante a prática de esportes como tênis e vôlei, mantendo o jogo fluindo.
• Recebem espectadores em casas de espetáculos, cinemas e teatros, proporcionando uma experiência agradável.
• Lavam vidros e utensílios, mantendo os espaços limpos e brilhantes.
• Guardam e limpam veículos, assegurando que estejam em perfeitas condições.
• Engraxam artigos de couro, dando um toque final elegante aos objetos.

No Brasil, foram levantados 34,485 profissionais que atuam como Leiturista, com uma remuneração média que gira em torno de R$ 1,844.75 e uma carga horária de 43 horas semanais. O primeiro quartil da remuneração se situa em R$ 1,596.90, enquanto a mediana fica em R$ 1,844.75, com o terceiro quartil chegando a R$ 2,112.14. O topo dos 5% mais bem pagos recebe R$ 3,394.70, demonstrando uma variação dentro da ocupação.

A remuneração dos leitores, que oscila entre R$ 1,596.90 e R$ 2,112.14, encontra-se na faixa de salários baixos, onde a maioria dos brasileiros tende a expressar insatisfação. No entanto, a discrepância entre o primeiro quartil e o top 5% aponta para a existência de oportunidades de crescimento profissional. Essa variação sugere que, com dedicação e desenvolvimento de habilidades, é possível alcançar níveis de remuneração mais elevados, proporcionando uma melhor qualidade de vida.