Juiz do trabalho (CBO 1113-45): Imagine um árbitro imparcial que decide disputas entre empregadores e empregados, garantindo que a balança da justiça permaneça equilibrada. Esses profissionais, que entram no sistema judicial através de um concurso público após obterem um diploma em direito, são verdadeiros guardiões da lei no mundo do trabalho. Com mais de cinco anos de experiência, alguns podem até chegar ao topo, tornando-se ministros de tribunais. Suas jornadas são passadas em salas de audiências e gabinetes, muitas vezes em equipe, mas também individualmente, especialmente nas cidades menores. Aqui, além de resolver conflitos, eles também têm a mão na organização de eleições e na gestão de atividades administrativas do Judiciário.
Remuneração por quartil, Top 10% e Top 5%.
No Brasil, foram levantados 3,481 profissionais que atuam como Juiz do trabalho, com uma remuneração média que gira em torno de R$ 38,708.30 e uma carga horária de 40 horas semanais. O primeiro quartil da remuneração se situa em R$ 37,297.70, enquanto a mediana fica em R$ 38,708.30, com o terceiro quartil chegando a R$ 41,155.90. O topo dos 5% mais bem pagos recebe R$ 44,022.60, demonstrando uma variação dentro da ocupação.
A remuneração de um juiz do trabalho, que oscila entre R$ 37,297.70 e R$ 41,155.90, é considerada confortável no contexto brasileiro, oferecendo uma boa qualidade de vida. Embora a maioria dos profissionais nesta ocupação esteja satisfeita com seus salários, a diferença entre o primeiro quartil e o top 5% indica que há espaço para crescimento profissional e remuneratório. Isso sugere que, com mais experiência e responsabilidades, os juízes podem alavancar suas carreiras financeiramente.