Jornalista (CBO 2611-25): Imagine ser o elo entre o mundo e as pessoas, contando histórias que moldam opiniões e inspiram mudanças. Essa é a missão dos jornalistas, profissionais que mergulham fundo nas notícias, capturam imagens, gravam áudios e escrevem textos para que você, leitor, possa entender o que está acontecendo ao seu redor. Para entrar nesse universo, é preciso ter um diploma em jornalismo e estar disposto a enfrentar horários incertos, desde madrugadas até noites longas. A vida de um jornalista é uma mistura de adrenalina e rotina, com muitas reuniões, entrevistas e redações, tudo isso em um ambiente que pode ser tanto um escritório quanto o campo de batalha da notícia do momento.
Remuneração por quartil, Top 10% e Top 5%.
No Brasil, foram levantados 10,225 profissionais que atuam como Jornalista, com uma remuneração média que gira em torno de R$ 5,324.62 e uma carga horária de 38 horas semanais. O primeiro quartil da remuneração se situa em R$ 3,246.13, enquanto a mediana fica em R$ 5,324.62, com o terceiro quartil chegando a R$ 10,097.10. O topo dos 5% mais bem pagos recebe R$ 31,996.50, demonstrando uma variação substancial dentro da ocupação.
A remuneração de jornalistas no Brasil varia bastante, mas a maioria dos profissionais ganha um salário que pode ser considerado confortável, situado acima de R$ 5,000.00. No entanto, a grande disparidade entre o primeiro quartil e o top 5% indica que há espaço para crescimento profissional e financeiro. Essa amplitude sugere que, com dedicação e habilidades específicas, é possível alcançar níveis de remuneração muito altos, tornando a carreira de jornalista uma opção atrativa para quem busca desafios e oportunidades de progresso.
O mercado de trabalho para jornalistas no Brasil até julho de 2025 registra um saldo de contratações negativo de -24, representando uma redução de 40 em comparação com o mesmo período do ano anterior, quando o saldo era de 16. Essa inversão de tendência indica que houve mais desligamentos do que contratações, sinalizando possíveis dificuldades financeiras ou estruturais nos meios de comunicação.
Os setores que mais têm contribuído para as contratações de jornalistas são variados. A educação, especificamente outras atividades de ensino, lidera com 17 novas vagas. Em segundo lugar, a limpeza em prédios e domicílios, com 9 novas oportunidades. Publicidade e serviços de apoio administrativo seguem com 7 e 6 vagas, respectivamente. Por fim, a locação de mão de obra temporária também contribuiu com 6 novas posições, mostrando que há demanda em diferentes áreas para profissionais de jornalismo.
Número de contratações e demissões por trimestre.
Saldo líquido (contratações - demissões) por trimestre.