Jardineiro (CBO 6220-10): Imagine uma profissão onde você passa o dia cercado de verde, cheirando a terra fresca e vendo a vida brotar diante dos seus olhos. Essa é a rotina de um jardineiro! Sem a necessidade de um diploma universitário, basta ter o ensino fundamental e algumas centenas de horas de treinamento para começar a plantar, colher e cuidar de diferentes tipos de vegetais e flores. A experiência é adquirida na prática, e em poucos anos você estará pronto para enfrentar as adversidades do clima e as exigências de manter uma propriedade rural ou uma chácara de lazer em perfeito estado. Prepare-se para trabalhar ao ar livre, enfrentar o sol e a chuva, e passar longos períodos em posições que podem não ser muito confortáveis. Mas, no final do dia, ver a beleza que você criou é recompensador demais para ignorar.
Remuneração por quartil, Top 10% e Top 5%.
No Brasil, foram levantados 68,412 profissionais que atuam como Jardineiro, com uma remuneração média que gira em torno de R$ 1,771.17 e uma carga horária de 43 horas semanais. O primeiro quartil da remuneração se situa em R$ 1,559.58, enquanto a mediana fica em R$ 1,771.17, com o terceiro quartil chegando a R$ 2,132.54. O topo dos 5% mais bem pagos recebe R$ 3,088.48, demonstrando uma variação notável dentro da ocupação.
A remuneração de jardineiros no Brasil tende a ser vista como baixa pela maioria dos trabalhadores, já que a maioria dos salários está abaixo de R$ 3,000.00. No entanto, a diferença substancial entre o primeiro quartil e o top 5% indica que há espaço para crescimento profissional. Essa variação sugere que, com dedicação e experiência, os jardineiros podem alavancar suas carreiras e alcançar remunerações mais elevadas, melhorando assim sua qualidade de vida.
O mercado de trabalho para jardineiros no Brasil até julho de 2025 registra um saldo de contratações de 839, representando uma redução de 671 em relação ao mesmo período do ano passado, quando o saldo era de 1510. Essa diminuição sugere que o setor de jardinagem está enfrentando desafios, possivelmente relacionados a mudanças climáticas, economia ou preferências de consumo.
Os setores que mais têm contribuído para as contratações de jardineiros são, em primeiro lugar, as atividades paisagísticas, com 164 novos postos de trabalho. Logo atrás, os serviços de engenharia somaram 123 vagas, seguidos pelos testes e análises técnicas, com 108 oportunidades. A construção de edifícios também contribuiu significativamente, com o mesmo número de vagas, 108. Por fim, as atividades de teleatendimento adicionaram 48 vagas, mostrando que há demanda diversificada para jardineiros em diferentes áreas.
Número de contratações e demissões por trimestre.
Saldo líquido (contratações - demissões) por trimestre.