Intérprete de língua de sinais (CBO 2614-25): Imagine ser a ponte entre duas pessoas que não conseguem se comunicar diretamente por causa da barreira da língua de sinais. Essa é a missão dos intérpretes de língua de sinais, que traduzem discursos, debates e textos de um idioma para outro, adaptando-os ao contexto cultural e ao público-alvo. Para se tornar um desses profissionais, é necessário ter pelo menos o ensino médio ou um diploma de técnico, além de uma formação superior completa para aqueles que desejam se especializar ainda mais. A experiência é fundamental, com mais de cinco anos de prática sendo ideal para dominar todas as nuances. Os intérpretes podem trabalhar em diversos ambientes, desde eventos e congressos até universidades e empresas, muitas vezes de forma autônoma ou remota. Eles enfrentam horários irregulares e podem passar longos períodos em posições desconfortáveis, mas a recompensa de conectar pessoas é inestimável.
Remuneração por quartil, Top 10% e Top 5%.
No Brasil, foram levantados 5,530 profissionais que atuam como Intérprete de língua de sinais, com uma remuneração média que gira em torno de R$ 2,560.52 e uma carga horária de 33 horas semanais. O primeiro quartil da remuneração se situa em R$ 1,780.16, enquanto a mediana fica em R$ 2,560.52, com o terceiro quartil chegando a R$ 4,218.63. O topo dos 5% mais bem pagos recebe R$ 6,484.95, demonstrando uma variação substancial dentro da ocupação.
A remuneração de intérpretes de língua de sinais varia bastante, mas a maioria dos profissionais encontra-se em uma faixa salarial que, embora não seja considerada alta, oferece uma qualidade de vida decente. A diferença entre o primeiro quartil e o top 5% indica que há espaço para crescimento profissional, permitindo que os intérpretes aumentem suas rendas à medida que ganham experiência e habilidades. Essa possibilidade de progresso pode ser encorajadora para quem está entrando na carreira.
O mercado de trabalho para intérpretes de língua de sinais no Brasil até julho de 2025 registra um saldo de 184 contratações, representando uma redução de 117 em relação ao mesmo período do ano passado, quando o saldo era de 301. Essa diminuição sugere que o ritmo de contratação nesse setor tem se desacelerado, embora ainda haja demanda por esses profissionais.
Os setores que mais têm contribuído para as contratações são a gestão de recursos humanos para terceiros, com 59 novas vagas, seguido pelos serviços de tradução e interpretação, que adicionaram 41 postos de trabalho. O ensino também tem sido uma área significativa, com 24 novas posições, enquanto a manutenção de equipamentos médicos e a locação de mão de obra temporária completam o top cinco, com 20 e 16 vagas, respectivamente.
Número de contratações e demissões por trimestre.
Saldo líquido (contratações - demissões) por trimestre.