Instrutor de vôo (CBO 2153-15): Imagine-se sentado em uma aeronave, prestes a decolar para o céu azul, mas antes disso, você precisa aprender cada detalhe sobre o funcionamento do avião. É aqui que entra o instrutor de vôo, um profissional que não apenas voa, mas também ensina outros a fazer o mesmo. Para se tornar um instrutor de vôo, é preciso ter o ensino médio completo, além de três a quatro anos de experiência na área e cursos de qualificação que variam de 200 a 400 horas. Esses profissionais enfrentam condições de trabalho desafiadoras, incluindo voos de longa duração, horários irregulares e situações de estresse, mas a recompensa de ver seus alunos decolarem sozinhos é inestimável.
Remuneração por quartil, Top 10% e Top 5%.
No Brasil, foram levantados 249 profissionais que atuam como Instrutor de vôo, com uma remuneração média que gira em torno de R$ 1,744.36 e uma carga horária de 38 horas semanais. O primeiro quartil da remuneração se situa em R$ 1,412.00, enquanto a mediana fica em R$ 1,744.36, com o terceiro quartil chegando a R$ 4,497.86. O topo dos 5% mais bem pagos recebe R$ 35,200.80, demonstrando uma grande variação salarial dentro da ocupação.
A remuneração de um instrutor de vôo no Brasil tende a variar bastante, com a maioria dos profissionais recebendo um salário que pode ser considerado baixo a moderado no contexto nacional. No entanto, a possibilidade de crescimento profissional é evidente, especialmente quando se observa a discrepância entre o primeiro quartil e o top 5%. Essa amplitude sugere que, com dedicação e experiência, há espaço para aumentos substanciais na remuneração, tornando a carreira promissora para quem busca progressão financeira.
O mercado de trabalho para instrutores de vôo no Brasil tem apresentado um quadro menos animador nos últimos meses. Até julho de 2025, o saldo de contratações somou -13, uma redução de 7 em comparação com o mesmo período do ano passado, quando o saldo era de -6. Isso sugere que o setor está enfrentando desafios na manutenção de suas equipes de instrução, possivelmente refletindo as dificuldades econômicas e operacionais da aviação comercial.
Os setores que mais têm contribuído para as contratações de instrutores de vôo são variados, mas nenhum deles apresenta números muito expressivos. As atividades associativas não especificadas lideram com um saldo de 4, seguidas pela locação de mão de obra temporária, outras atividades profissionais, científicas e técnicas, outras atividades de ensino e formação de condutores, todos com um saldo de 1. Esses dados mostram que, embora haja demanda, ela é dispersa entre diferentes tipos de organizações, sem um setor dominante.
Número de contratações e demissões por trimestre.
Saldo líquido (contratações - demissões) por trimestre.