Inspetor de risco (CBO 3517-25): Imagine que você é o detetive particular do mundo dos seguros, sempre à procura de possíveis ameaças que podem virar sinistros. Essa é a vida de um Inspetor de Risco, que precisa ter um olhar apurado para identificar riscos e garantir que os seguros sejam comercializados de maneira justa e eficiente. Para entrar nesse universo, é necessário ter o ensino médio completo e participar de cursos profissionalizantes que variam entre 200 e 400 horas. A experiência é fundamental, e geralmente, após três a quatro anos de prática, é quando o profissional começa a dominar completamente suas funções. Os Inspetores de Risco trabalham em ambientes internos, como empresas de seguros e previdência privada, e lidam com equipes multidisciplinares, às vezes enfrentando situações de estresse, mas sempre com a satisfação de saber que estão protegendo pessoas e bens.
Remuneração por quartil, Top 10% e Top 5%.
No Brasil, foram levantados 6,262 profissionais que atuam como Inspetor de risco, com uma remuneração média que gira em torno de R$ 1,832.59 e uma carga horária de 44 horas semanais. O primeiro quartil da remuneração se situa em R$ 1,562.28, enquanto a mediana fica em R$ 1,832.59, com o terceiro quartil chegando a R$ 2,408.08. O topo dos 5% mais bem pagos recebe R$ 5,185.28, demonstrando uma discrepância substancial entre os salários mais baixos e os mais altos.
A remuneração de um Inspetor de risco no Brasil tende a ser vista como modesta, já que a maioria dos salários se encontra abaixo de R$ 3,000.00, uma faixa que muitos brasileiros consideram insatisfatória. No entanto, a possibilidade de crescimento profissional é evidente, especialmente quando se observa a diferença entre o primeiro quartil e o top 5%. Essa amplitude sugere que, com dedicação e desenvolvimento de habilidades, há espaço para aumentos significativos na remuneração ao longo da carreira.
O mercado de trabalho para inspetores de risco no Brasil registrou um saldo de contratações negativo de -91 até julho de 2025, representando uma redução significativa de 261 em comparação com o mesmo período do ano anterior, quando o saldo era de 170. Essa inversão no saldo reflete uma tendência de desaceleração no ritmo de contratações, sinalizando possíveis ajustes na demanda por esses profissionais.
Os setores que mais têm contribuído para as contratações de inspetores de risco são variados. Os serviços de instalação, manutenção e reparação de acessórios para veículos automotores lideram com 15 novas vagas. Em segundo lugar, o comércio varejista de mercadorias em geral, com predominância de produtos alimentícios, adicionou 13 vagas. O setor de testes e análises técnicas também contribuiu com 13 vagas, seguido pelo setor de atividades de intermediação e agenciamento de serviços e negócios, que trouxe 11 novas oportunidades. Por fim, o transporte rodoviário de carga, exceto produtos perigosos e mudanças, completou o top 5 com 10 vagas.
Número de contratações e demissões por trimestre.
Saldo líquido (contratações - demissões) por trimestre.