Impressor calcográfico (CBO 7662-10): Imagine a magia por trás de cada página de um livro, revista ou folheto que você lê. Essa magia é obra dos impressores calcográficos, profissionais que planejam e ajustam máquinas para criar as impressões que vemos todos os dias. Para entrar nesse mundo, é necessário ter o ensino médio completo e um curso de qualificação profissional de 200 a 400 horas. A experiência completa pode levar até um ano, mas vale a pena, pois os impressores trabalham em um ambiente fechado, muitas vezes em turnos diurnos ou noturnos, e enfrentam pressões e condições desafiadoras, incluindo exposição a materiais tóxicos e ruídos intensos. Mas, no final do dia, a satisfação de ver suas criações impressas é inegável.

• Planejam serviços de impressão gráfica, garantindo que cada projeto seja executado com precisão.
• Ajustam máquinas para impressão, desde a impressão plana até a calcografia, garantindo que tudo esteja perfeitamente alinhado.
• Realizam serviços de impressão gráfica, utilizando diferentes técnicas como litografia, tipografia, letterset, tampografia, rotogravura e serigrafia.
• Seguem normas e procedimentos técnicos, garantindo a qualidade, segurança, higiene e saúde no ambiente de trabalho.
• Trabalham em ambientes fechados, muitas vezes em turnos diurnos ou noturnos, lidando com pressões e condições desafiadoras.
• Colaboram com equipes, garantindo que cada etapa do processo de impressão seja executada com excelência.

No Brasil, foram levantados 226 profissionais que atuam como Impressor calcográfico, com uma remuneração média que gira em torno de R$ 2,271.20 e uma carga horária de 44 horas semanais. O primeiro quartil da remuneração se situa em R$ 1,872.20, enquanto a mediana fica em R$ 2,271.20, com o terceiro quartil chegando a R$ 3,150.27. O topo dos 5% mais bem pagos recebe R$ 5,000.00, demonstrando uma variação considerável dentro da ocupação.

A remuneração de um Impressor calcográfico no Brasil tende a ser vista como modesta, situando-se majoritariamente abaixo de R$ 3,000.00, o que pode ser desafiador para a maioria dos trabalhadores. No entanto, a diferença substancial entre o primeiro quartil e o top 5% aponta para oportunidades de crescimento profissional. Essa amplitude sugere que, com dedicação e habilidades adicionais, é possível alcançar remunerações mais confortáveis, proporcionando uma melhor qualidade de vida aos profissionais da área.