Identificador florestal (CBO 6321-15): Imagine um dia de trabalho ao ar livre, cercado por uma infinidade de árvores, onde cada uma tem uma história para contar. Os identificadores florestais são os heróis silenciosos que cuidam dessas histórias, garantindo que as florestas continuem a crescer e a prosperar. Com apenas a quarta série do ensino fundamental e um curso básico de qualificação profissional de cerca de 200 horas, esses profissionais entram no campo, onde a experiência de um a dois anos é suficiente para dominar todas as nuances do ofício. Trabalhando em equipes supervisionadas, eles enfrentam as variações climáticas e o desconforto físico, mas a recompensa de ver uma floresta renascer é inestimável.
Remuneração por quartil, Top 10% e Top 5%.
No Brasil, foram levantados 1,639 profissionais que atuam como Identificador florestal, com uma remuneração média que gira em torno de R$ 1,828.01 e uma carga horária de 44 horas semanais. O primeiro quartil da remuneração se situa em R$ 1,591.52, enquanto a mediana fica em R$ 1,828.01, com o terceiro quartil chegando a R$ 2,200. O topo dos 5% mais bem pagos recebe R$ 3,652.74, demonstrando uma variação substancial dentro da ocupação.
A remuneração dos identificadores florestais, que oscila entre R$ 1,591.52 e R$ 2,200, é considerada baixa no contexto brasileiro, onde salários abaixo de R$ 3,000.00 tendem a gerar insatisfação. No entanto, a discrepância entre o primeiro quartil e o top 5% indica que há espaço para crescimento profissional. Essa possibilidade de ascensão salarial pode ser encorajadora para quem busca estabilidade financeira no longo prazo.
O mercado de trabalho para identificadores florestais no Brasil está aquecido. Até julho de 2025, o saldo de contratações chegou a 150, um aumento significativo de 122 em relação ao mesmo período do ano anterior, quando o saldo era de apenas 28. Esses números mostram um crescimento expressivo na demanda por profissionais nesta área.
Os setores que mais têm contribuído para essas contratações são, principalmente, atividades de apoio à produção florestal, que adicionaram 119 novos postos de trabalho. Em segundo lugar, a fabricação de celulose e outras pastas para a fabricação de papel, com 16 vagas. Serviços de engenharia também se destacam, com 14 novas oportunidades. A extração de madeira em florestas nativas e o comércio varejista de mercadorias em geral, com predominância de produtos alimentícios, completam o top 5, com 11 e 10 vagas, respectivamente.
Número de contratações e demissões por trimestre.
Saldo líquido (contratações - demissões) por trimestre.