O que faz um Identificador florestal?

Identificador florestal (CBO 6321-15): Imagine um dia de trabalho ao ar livre, cercado por uma infinidade de árvores, onde cada uma tem uma história para contar. Os identificadores florestais são os heróis silenciosos que cuidam dessas histórias, garantindo que as florestas continuem a crescer e a prosperar. Com apenas a quarta série do ensino fundamental e um curso básico de qualificação profissional de cerca de 200 horas, esses profissionais entram no campo, onde a experiência de um a dois anos é suficiente para dominar todas as nuances do ofício. Trabalhando em equipes supervisionadas, eles enfrentam as variações climáticas e o desconforto físico, mas a recompensa de ver uma floresta renascer é inestimável.

  • Identificam áreas de extração, mapeando as árvores que serão derrubadas.
  • Derrubam árvores de acordo com planos pré-definidos, garantindo que a floresta continue saudável.
  • Classificam toras de madeira, considerando fatores como diâmetro e comprimento.
  • Reflorestam áreas, coletando sementes e brotos para clonagem e plantando novas mudas.
  • Inventariam florestas, identificando espécies e monitorando o crescimento de árvores.
  • Realizam medições para calcular o volume de madeira extraída.
  • Transportam árvores, toras e toretes, garantindo que cheguem aos locais adequados.
  • Condicionam o solo para preparar o terreno para o plantio de novas árvores.

Quanto ganha um Identificador florestal em Brasil?

Distribuição da remuneração

Remuneração por quartil, Top 10% e Top 5%.

Fonte: eSocial, RAIS, GanhaQuanto

No Brasil, cerca de 2,326 profissionais atuam como Identificador florestal, com uma remuneração média que gira em torno de R$ 1,665.00. No espectro salarial, o primeiro quartil é de R$ 1,357.00, a mediana atinge R$ 1,665.00, o terceiro quartil é de R$ 2,219.00, e o top 5% recebe R$ 3,948.00. Esses números dão uma boa ideia da variedade de ganhos dentro dessa ocupação.

A remuneração média de R$ 1,665.00 coloca os identificadores florestais na faixa de salários considerada baixa no Brasil, mas ainda assim, há uma oportunidade de crescimento. A diferença substancial entre o primeiro quartil e o top 5% indica que, com esforço e dedicação, é possível avançar significativamente na carreira, alcançando remunerações mais atrativas e proporcionando uma melhor qualidade de vida.