Higienista ocupacional (CBO 2149-40): Imagine um profissional que é tanto detetive quanto super-herói, sempre à espreita para descobrir as causas de perdas em processos industriais e, ao mesmo tempo, proteger a saúde e a segurança dos trabalhadores. Esses heróis modernos, os higienistas ocupacionais, precisam de uma formação sólida, geralmente um curso de Engenharia ou Tecnologia em Produção Industrial e Segurança do Trabalho, além de registro no Crea. A experiência prática é crucial, com média de quatro anos para engenheiros e tecnólogos em segurança do trabalho, e de um a dois anos para tecnólogos em produção industrial. Suas jornadas acontecem principalmente no mundo industrial, onde enfrentam desafios como ruídos intensos e altas temperaturas, mas também têm a satisfação de trabalhar em equipe e contribuir para a melhoria contínua das condições de trabalho.
Remuneração por quartil, Top 10% e Top 5%.
No Brasil, foram levantados 306 profissionais que atuam como Higienista ocupacional, com uma remuneração média que gira em torno de R$ 2,091.37 e uma carga horária de 41 horas semanais. O primeiro quartil da remuneração se situa em R$ 1,879.88, enquanto a mediana fica em R$ 2,091.37, com o terceiro quartil chegando a R$ 2,334.29. O topo dos 5% mais bem pagos recebe R$ 4,648.66, demonstrando uma variação notável dentro da ocupação.
A remuneração dos higienistas ocupacionais, que oscila principalmente entre R$ 1,879.88 e R$ 2,334.29, é considerada baixa no contexto brasileiro, onde salários abaixo de R$ 3,000.00 tendem a gerar insatisfação. No entanto, a discrepância entre o primeiro quartil e o top 5% indica que há espaço para crescimento profissional e financeiro. Essa possibilidade de ascensão pode ser encorajadora para quem busca estabilidade e melhores condições de vida no longo prazo.
O mercado de higienistas ocupacionais no Brasil apresenta um quadro menos animador este ano. Até julho de 2025, o saldo de contratações caiu para -3, uma redução de 32 em comparação com o mesmo período do ano passado, quando o saldo era de 29. Essa queda sugere que o setor enfrenta desafios na geração de empregos, refletindo possivelmente mudanças nas demandas do mercado de trabalho.
Apesar da redução geral, alguns setores continuam a contratar higienistas ocupacionais. A fabricação de massas alimentícias lidera com 5 novas vagas. Logo atrás, a locação de mão de obra temporária e a fabricação de produtos de carne compartilham o segundo lugar com 2 vagas cada. O treinamento em desenvolvimento profissional e gerencial e a extração de minerais para adubos e fertilizantes também contribuíram, com 1 vaga cada. Esses setores representam áreas onde a demanda por higienistas ocupacionais permanece firme.
Número de contratações e demissões por trimestre.
Saldo líquido (contratações - demissões) por trimestre.