Higienista ocupacional (CBO 2149-40): Imagine um profissional que é tanto detetive quanto super-herói, sempre à espreita para descobrir as causas de perdas em processos industriais e, ao mesmo tempo, proteger a saúde e a segurança dos trabalhadores. Esses heróis modernos, os higienistas ocupacionais, precisam de uma formação sólida, geralmente um curso de Engenharia ou Tecnologia em Produção Industrial e Segurança do Trabalho, além de registro no Crea. A experiência prática é crucial, com média de quatro anos para engenheiros e tecnólogos em segurança do trabalho, e de um a dois anos para tecnólogos em produção industrial. Suas jornadas acontecem principalmente no mundo industrial, onde enfrentam desafios como ruídos intensos e altas temperaturas, mas também têm a satisfação de trabalhar em equipe e contribuir para a melhoria contínua das condições de trabalho.
Remuneração por quartil, Top 10% e Top 5%.
No Brasil, cerca de 312 profissionais atuam como Higienista ocupacional, com uma remuneração média que gira em torno de R$ 2,079.00. No espectro salarial, o primeiro quartil é de R$ 1,871.00, a mediana atinge R$ 2,079.00, o terceiro quartil é de R$ 2,357.00, e o top 5% recebe R$ 3,667.00. Esses números dão uma boa ideia da distribuição de rendimentos entre os higienistas ocupacionais no país.
A remuneração média de R$ 2,079.00 coloca esses profissionais em uma faixa de salário que, embora não seja das mais altas, oferece uma qualidade de vida decente para a maioria dos brasileiros. A diferença substancial entre o primeiro quartil e o top 5% indica que há espaço para crescimento profissional, permitindo que os higienistas ocupacionais aumentem seu rendimento significativamente ao longo de suas carreiras. Isso sugere que a dedicação e a experiência podem levar a recompensas financeiras consideráveis.