Guincheiro (construção civil) (CBO 7822-05): Imagine a cena: você está em uma obra de construção civil, cercado por pilhas de materiais e equipamentos pesados. É aqui que entra o guincheiro, o herói silencioso que faz toda a diferença. Com apenas a quarta série do ensino fundamental e um curso básico de qualificação profissional de cerca de 200 horas, esses profissionais são capazes de organizar e movimentar cargas com precisão. Em um ano, eles já dominam o ofício e estão prontos para enfrentar os desafios do dia a dia, que incluem trabalhar em ambientes fechados, a céu aberto ou mesmo dentro de veículos. O trabalho é intenso, muitas vezes sob pressão e em turnos variados, mas o guincheiro é a peça-chave para garantir que a obra avance com segurança e eficiência.

• Preparam e movimentam cargas, garantindo que tudo esteja no lugar certo e na hora certa.
• Interpretem simbologias de embalagens para organizar a carga adequadamente, respeitando prazos de validade e características específicas.
• Realizam manutenções preventivas em equipamentos, garantindo que tudo funcione perfeitamente.
• Seguem rigorosas normas de segurança, higiene e proteção ao meio ambiente, garantindo que o trabalho seja feito de maneira responsável.
• Separam cargas não-conformes, identificando problemas e tomando as medidas necessárias para corrigi-los.
• Trabalham em diversos setores, desde extração mineral até a fabricação de produtos químicos, adaptando-se rapidamente a diferentes ambientes e demandas.

No Brasil, foram levantados 7,308 profissionais que atuam como Guincheiro (construção civil), com uma remuneração média que gira em torno de R$ 2,513.91 e uma carga horária de 44 horas semanais. O primeiro quartil da remuneração se situa em R$ 2,095, enquanto a mediana fica em R$ 2,513.91, com o terceiro quartil chegando a R$ 3,061.58. O topo dos 5% mais bem pagos recebe R$ 4,298.80, demonstrando uma variação considerável dentro da ocupação.

Com uma remuneração que geralmente varia entre R$ 2,095 e R$ 3,061.58, a maioria dos guincheiros no Brasil ganha um salário que pode ser considerado baixo a moderado no contexto nacional. Esses níveis de renda podem não proporcionar a melhor qualidade de vida, mas oferecem um sustento razoável. Ainda assim, a diferença substancial entre o primeiro quartil e o top 5% indica que há espaço para crescimento profissional, permitindo que os trabalhadores busquem melhores oportunidades e aumentem seu salário ao longo do tempo.