Gravador de matriz para rotogravura (CBO 7661-30): Imagine a magia por trás da impressão de revistas, jornais e embalagens de produtos. Os gravadores de matriz são os artistas invisíveis que dão vida a essas imagens. Com apenas o ensino médio e um curso de qualificação profissional de 200 a 400 horas, eles dominam a arte de transformar designs digitais em matrizes físicas. Em um ano, eles já estão prontos para enfrentar o ritmo acelerado das linhas de produção, onde trabalham em ambientes fechados, muitas vezes em turnos diurnos e noturnos. Apesar das condições desafiadoras, como exposição a materiais tóxicos e ruídos intensos, eles garantem que cada página impressa seja uma obra-prima.

• Realizam programação visual gráfica e editam textos e imagens, preparando-os para a impressão.
• Operam processos de tratamento de imagem, garantindo que as cores e detalhes estejam perfeitos.
• Montam fotolitos e imposição eletrônica, organizando as páginas para a impressão.
• Operam sistemas de prova e copiam chapas, garantindo a qualidade antes da impressão em larga escala.
• Gravam matrizes para rotogravura, flexografia, calcografia e serigrafia, utilizando técnicas químicas e eletromecânicas.
• Seguem normas de segurança, higiene, qualidade e preservação ambiental, garantindo um ambiente seguro e sustentável.
• Trabalham em posições desconfortáveis por longos períodos, mas o resultado final compensa todo o esforço.

No Brasil, foram levantados 116 profissionais que atuam como Gravador de matriz para rotogravura (eletromecânico e químico), com uma remuneração média que gira em torno de R$ 2,800 e uma carga horária de 44 horas semanais. O primeiro quartil da remuneração se situa em R$ 2,230.68, enquanto a mediana fica em R$ 2,800, com o terceiro quartil chegando a R$ 4,370.65. O topo dos 5% mais bem pagos recebe R$ 7,569.20, demonstrando uma variação considerável dentro da ocupação.

A remuneração dos gravadores de matriz para rotogravura oscila entre níveis que podem ser considerados modestos e aqueles que oferecem uma melhor qualidade de vida. Embora a maioria dos profissionais esteja na faixa de salários que pode ser vista como baixa a moderada, a existência de uma margem de crescimento é evidente. A diferença substancial entre o primeiro quartil e o top 5% indica que há espaço para progressão e desenvolvimento profissional, incentivando os trabalhadores a buscar qualificações adicionais e experiências que possam aumentar seu valor no mercado.