Gerente de produção e operações florestais (CBO 1411-10): Imagine um profissional que não só cuida de florestas, mas também coordena equipes e garante que todas as operações florestais sejam realizadas de maneira sustentável e eficiente. Esses gestores são a alma dos projetos florestais, garantindo que a produção seja feita com responsabilidade ambiental e social. Para chegar a essa posição, geralmente é necessário ter um diploma superior ou um curso específico de cerca de 200 horas, além de quatro a cinco anos de experiência na área. Eles trabalham tanto em ambientes abertos quanto fechados, lidando com a diversidade da natureza e as demandas da indústria.

• Definem sistemas operacionais para a produção florestal, garantindo que tudo seja feito de maneira eficiente e sustentável.
• Elaboram planos operacionais e estratégias para a gestão florestal, incluindo a promoção do desenvolvimento tecnológico.
• Administram equipes, supervisionando a execução das atividades de campo e garantindo a segurança e a saúde dos trabalhadores.
• Participam de sistemas de gestão ambiental e de qualidade, assegurando que as operações florestais sejam realizadas de acordo com as normas e regulamentações.
• Interagem com a comunidade local, promovendo a integração entre a empresa e os moradores próximos.
• Garantem a conformidade com as normas de segurança, higiene e saúde do trabalho, implementando medidas preventivas e de controle.
• Supervisionam a produção florestal, monitorando o progresso e tomando decisões estratégicas para otimizar os resultados.

No Brasil, foram levantados 1,955 profissionais que atuam como Gerente de produção e operações florestais, com uma remuneração média que gira em torno de R$ 6,864.06 e uma carga horária de 44 horas semanais. O primeiro quartil da remuneração se situa em R$ 3,290.97, enquanto a mediana fica em R$ 6,864.06, com o terceiro quartil chegando a R$ 12,627.30. O topo dos 5% mais bem pagos recebe R$ 27,640.10, demonstrando uma variação substancial dentro da ocupação.

A remuneração dos gerentes de produção e operações florestais varia bastante, mas a maioria dos profissionais ganha um salário que pode ser considerado confortável no contexto brasileiro. Com a diferença significativa entre o primeiro quartil e o top 5%, há uma clara oportunidade de crescimento profissional. Essa amplitude salarial sugere que, com dedicação e experiência, os gerentes podem alavancar suas carreiras para alcançar remunerações muito mais elevadas.