Gerente de produção e operações da construção civil e obras públicas (CBO 1413-05): Imagine ser o maestro de uma sinfonia onde cada instrumento é uma obra de construção civil. Essa é a vida de um gerente de produção e operações da construção civil. Engenheiros civis com pelo menos cinco anos de experiência em obras, eles são responsáveis por garantir que cada projeto seja concluído dentro do prazo, dentro do orçamento e com a máxima qualidade. Trabalham em equipe, muitas vezes na condição de assalariado, mas há uma crescente tendência de gerentes autônomos. Eles enfrentam desafios diários, desde grandes alturas até subterrâneos, lidando com ruídos e estresse constante, mas o resultado final é uma obra-prima que transforma a paisagem urbana.
Remuneração por quartil, Top 10% e Top 5%.
No Brasil, foram levantados 12,946 profissionais que atuam como Gerente de produção e operações da construção civil e obras públicas, com uma remuneração média que gira em torno de R$ 5,951.55 e uma carga horária de 46 horas semanais. O primeiro quartil da remuneração se situa em R$ 3,500, enquanto a mediana fica em R$ 5,951.55, com o terceiro quartil chegando a R$ 12,402. O topo dos 5% mais bem pagos recebe R$ 26,337.60, demonstrando uma ampla variação salarial dentro da ocupação.
A remuneração desses gerentes tende a ser vista como confortável para a maioria dos brasileiros, já que a mediana ultrapassa a faixa dos R$ 5,000.00. No entanto, a possibilidade de crescimento profissional é evidente, especialmente quando se observa a discrepância entre o primeiro quartil e o top 5%. Essa larga margem indica que há espaço para ascensão e melhores oportunidades financeiras à medida que os profissionais ganham experiência e habilidades.
O mercado de trabalho para gerentes de produção e operações na construção civil e obras públicas no Brasil registrou um saldo de contratações negativo de -522 até julho de 2025, representando uma redução de 451 em relação ao mesmo período do ano anterior, quando o saldo era de -71. Esses números refletem uma tendência de diminuição nas oportunidades de emprego para essa categoria profissional, possivelmente influenciada por fatores econômicos e setoriais.
Entre os setores que mais têm contribuído para as contratações, a administração de obras lidera com 11 novos postos de trabalho. Em segundo lugar, as obras de montagem industrial e a restauração e conservação de lugares e prédios históricos, ambas com 9 vagas. A fabricação de aparelhos e equipamentos para distribuição e controle de energia elétrica adicionou 7 oportunidades, enquanto a montagem de estruturas metálicas completou o top 5, com 6 novas vagas.
Número de contratações e demissões por trimestre.
Saldo líquido (contratações - demissões) por trimestre.