Gerente de crédito e cobrança (CBO 1417-20): Imagine alguém que precisa equilibrar a corda bamba entre a satisfação do cliente e a rentabilidade do banco. Essa é a vida de um gerente de crédito e cobrança. Esses profissionais são a ponte entre o cliente e a instituição financeira, garantindo que todos os lados saiam ganhando. Para chegar lá, é preciso ter um diploma de nível superior, além de cursos de qualificação que somam mais de quatrocentas horas. A experiência é crucial, com pelo menos um a dois anos para gerentes de agência e mais de cinco anos para outras posições. Trabalham em ambientes fechados, geralmente durante o dia, e podem enfrentar situações de estresse, especialmente quando a pressão para cumprir metas é alta. Mas, no fim do dia, é a sensação de ter feito um bom trabalho que compensa todas as horas extras.
Remuneração por quartil, Top 10% e Top 5%.
No Brasil, foram levantados 3,520 profissionais que atuam como Gerente de crédito e cobrança, com uma remuneração média que gira em torno de R$ 8,019.65 e uma carga horária de 47 horas semanais. O primeiro quartil da remuneração se situa em R$ 3,200,00, enquanto a mediana fica em R$ 8,019.65, com o terceiro quartil chegando a R$ 17,717.50. O topo dos 5% mais bem pagos recebe R$ 36,809.00, demonstrando uma variação substancial dentro da ocupação.
A remuneração de um gerente de crédito e cobrança no Brasil é bastante satisfatória para a maioria dos brasileiros, especialmente quando consideramos que a faixa acima de R$ 5,000.00 é vista como confortável. Ainda mais atrativo é o potencial de crescimento profissional, visto que a diferença entre o primeiro quartil e o top 5% é considerável. Isso sugere que, com dedicação e habilidades específicas, é possível alcançar níveis de remuneração muito altos nesta carreira.
O mercado de trabalho para gerentes de crédito e cobrança no Brasil até julho de 2025 registra um saldo de -117, representando uma melhoria de 88 em relação ao mesmo período do ano anterior, quando o saldo era de -205. Embora o número ainda seja negativo, sinalizando mais desligamentos do que contratações, a tendência mostra uma clara recuperação na ocupação.
Os setores que mais têm contribuído para as contratações são o comércio atacadista de mercadorias em geral, com predominância de alimentos, que adicionou 29 novos postos de trabalho. Logo atrás, o comércio atacadista de medicamentos e drogas de uso humano trouxe 10 novas vagas. Outros setores relevantes incluem a manutenção e reparação de equipamentos, administração de cartões de crédito e distribuição de títulos e valores mobiliários, todos com quatro ou três novas vagas, respectivamente.
Número de contratações e demissões por trimestre.
Saldo líquido (contratações - demissões) por trimestre.