Funileiro industrial (CBO 7244-35): Imagine que você está construindo um castelo de cartas, mas em vez de papel, você está usando chapas de metal. Essa é a vida de um funileiro industrial! Estes profissionais habilidosos confeccionam, reparam e instalam peças de chapas de metal, como aço, ferro galvanizado, cobre, estanho, latão, alumínio e zinco. Para entrar nesse mundo de metal, é necessário ter pelo menos o ensino fundamental completo e participar de cursos de qualificação profissional de até 200 horas. Além disso, três a quatro anos de experiência na área são desejáveis. Os funileiros industriais trabalham em indústrias como metalmecânicas, fabricação de veículos e construção civil, geralmente em turnos diurnos e sob supervisão constante. Eles passam longos períodos em posições desconfortáveis, às vezes em grandes alturas ou ambientes confinados, e devem lidar com materiais potencialmente tóxicos, ruídos altos e temperaturas elevadas.
Remuneração por quartil, Top 10% e Top 5%.
No Brasil, foram levantados 8,576 profissionais que atuam como Funileiro industrial, com uma remuneração média que gira em torno de R$ 2,607.47 e uma carga horária de 44 horas semanais. O primeiro quartil da remuneração se situa em R$ 2,000.00, enquanto a mediana fica em R$ 2,607.47, com o terceiro quartil chegando a R$ 3,647.42. O topo dos 5% mais bem pagos recebe R$ 5,566.42, demonstrando uma variação substancial dentro da ocupação.
A remuneração dos funileiros industriais, que oscila principalmente entre R$ 2,000.00 e R$ 3,647.42, coloca-os em uma faixa salarial que, embora não seja vista como alta, oferece uma qualidade de vida melhor do que a maioria dos salários inferiores a R$ 3,000.00. Ainda assim, a diferença entre o primeiro quartil e o top 5% indica que há espaço para crescimento profissional, sugerindo que com dedicação e habilidades adicionais, os funileiros podem aspirar a remunerações mais elevadas.
O mercado de trabalho para funileiros industriais no Brasil até julho de 2025 registrou um saldo de contratações de 344, representando uma redução de 82 em relação ao mesmo período do ano passado. Apesar da queda, o saldo permanece positivo, sinalizando que o setor ainda está criando mais empregos do que perde, embora a taxa de crescimento tenha diminuído.
Os setores que mais têm contribuído para as contratações de funileiros industriais são variados. A montagem e desmontagem de andaimes e outras estruturas temporárias lidera com 63 novas vagas. Em segundo lugar, a instalação e manutenção de sistemas de ar condicionado e ventilação trouxeram 62 novas oportunidades. O tratamento térmico e acústico vem logo atrás, com 42 vagas, seguido pela construção de embarcações de grande porte, com 26, e a instalação de máquinas e equipamentos industriais, que adicionou 25 novas posições.
Número de contratações e demissões por trimestre.
Saldo líquido (contratações - demissões) por trimestre.