Forneiro no recozimento de vidro (CBO 8232-20): Imagine uma profissão onde você precisa ter habilidades de alquimia para transformar matéria-prima em objetos úteis e belos. Os forneiros no recozimento de vidro são os magos modernos que dominam o fogo para criar uma variedade de produtos. Para entrar nesse mundo, você precisa de um ensino fundamental completo e um curso básico de qualificação profissional de até 200 horas. Mas não pense que é fácil; leva entre três a quatro anos de experiência para dominar completamente essa arte. Trabalham em ambientes fechados, geralmente em turnos diurnos ou noturnos, e podem enfrentar altas temperaturas e ruídos intensos. Apesar dos desafios, a sensação de ver o vidro tomar vida sob suas mãos é indescritível.

• Preparar e operar fornos: Garantir que os fornos estejam prontos para o processo de transformação do vidro.
• Preparar máquinas e equipamentos: Organizar e verificar que todas as ferramentas estejam em perfeitas condições para o trabalho.
• Controlar processos de produção: Monitorar cuidadosamente cada etapa para garantir que o produto final atenda às especificações.
• Registrar ocorrências: Documentar qualquer problema ou alteração no processo, como paradas de máquinas ou mudanças nos parâmetros.
• Seguir normas de segurança: Cumprir rigorosamente as regras de segurança, higiene e proteção ambiental.
• Organizar células de trabalho: Trabalhar em equipe, coordenando esforços para maximizar a eficiência e a qualidade do produto.
• Lidar com turnos: Adaptar-se a diferentes horários de trabalho, incluindo noturno, para garantir a continuidade da produção.

Fonte: eSocial, RAIS, GanhaQuanto

No Brasil, cerca de 128 profissionais atuam como Forneiro no recozimento de vidro, com uma remuneração média que gira em torno de R$ 2,952.00. No espectro salarial, o primeiro quartil é de R$ 2,387.00, a mediana atinge R$ 2,952.00, o terceiro quartil é de R$ 3,730.00, e o top 5% recebe R$ 5,155.00. Esses números dão uma boa ideia da variedade de ganhos dentro dessa ocupação.

A remuneração média desses profissionais cai na categoria de salários baixos, mas que permitem uma melhor qualidade de vida. Ainda assim, a diferença entre o primeiro quartil e o top 5% é substancial, sugerindo que há espaço para crescimento profissional. Isso significa que, com o tempo e experiência, os forneiros podem alavancar suas habilidades e chegar a remunerações mais atrativas, proporcionando uma carreira gratificante e financeiramente recompensadora.