Forneiro e operador (refino de metais não-ferrosos) (CBO 8212-20): Imagine um mundo onde o ferro-gusa vira ouro líquido, e você está lá, no calor do momento, transformando matéria-prima em ouro metálico. Esses profissionais são os alquimistas modernos das fábricas, capazes de manipular altas temperaturas e máquinas complexas para produzir metais de alta qualidade. Com apenas o ensino fundamental e um curso básico de qualificação profissional de até 200 horas, eles entram nesse universo de altas temperaturas e ruídos intensos. Em um ou dois anos, ganham a experiência necessária para dominar o ofício. Trabalham em equipes, organizadas e eficientes, em turnos diurnos e noturnos, enfrentando desafios como exposição a materiais tóxicos e altas temperaturas, mas com a satisfação de produzir algo tão valioso.

• Preparam máquinas, equipamentos e materiais, garantindo que tudo esteja pronto para o processo de refino.
• Operam alto-forno, controlando a temperatura e o processo de fusão do ferro-gusa.
• Realizam manutenção refratária, mantendo as estruturas em perfeitas condições para suportar altas temperaturas.
• Controlam características físico-químicas dos produtos e matérias-primas, garantindo a qualidade do produto final.
• Produzem e vazam metal líquido, cuidando para que o processo seja eficiente e seguro.
• Realizam tratamentos secundários nos metais, melhorando suas propriedades e qualidade.
• Seguem normas e procedimentos técnicos, garantindo a segurança, a higiene e a preservação ambiental no local de trabalho.

Fonte: eSocial, RAIS, GanhaQuanto

No Brasil, cerca de 2.168 profissionais atuam como Forneiro e operador (refino de metais não-ferrosos), com uma remuneração média que gira em torno de R$ 3,282.00. No espectro salarial, o primeiro quartil é de R$ 2,321.00, a mediana atinge R$ 3,282.00, o terceiro quartil é de R$ 4,539.00, e o top 5% recebe R$ 6,847.00. Esses números dão uma boa ideia da variedade de ganhos dentro dessa ocupação.

Essa remuneração média coloca os profissionais em uma faixa de salário que, embora não seja das mais altas, oferece uma qualidade de vida decente para a maioria dos brasileiros. A grande diferença entre o primeiro quartil e o top 5% indica que há bastante espaço para crescimento profissional. Portanto, quem começa com um salário mais modesto tem a oportunidade de progredir e chegar a remunerações mais atrativas à medida que ganha experiência e habilidades.