O que faz um Forneiro e operador (forno elétrico)?

Forneiro e operador (forno elétrico) (CBO 8212-15): Imagine estar no coração de uma fábrica de metal, onde o calor é tão intenso que você poderia derreter chocolate só de olhar. Essa é a vida de um forneiro e operador de forno elétrico. Esses profissionais são os verdadeiros alquimistas industriais, transformando matéria-prima em metal líquido puro. Para entrar nesse mundo de altas temperaturas, basta ter o ensino fundamental completo e um curso básico de qualificação profissional de até 200 horas. Mas não pense que é fácil: leva entre um e dois anos de experiência para dominar todas as nuances do ofício. Eles trabalham em equipes, sob supervisão ocasional, em turnos diurnos e noturnos, enfrentando ambientes quentes e ruidosos, mas sempre com um olho na segurança e na qualidade do produto final.

  • Preparam máquinas, equipamentos e materiais para o processo de produção de metais.
  • Operam alto-fornos para derreter e tratar metais, garantindo que tudo esteja funcionando conforme o planejado.
  • Realizam manutenção refratária nas estruturas do forno, mantendo-as em boas condições para suportar altas temperaturas.
  • Controlam características físico-químicas dos produtos e matérias-primas, garantindo a qualidade do metal produzido.
  • Produzem e vazam metal líquido, cuidando para que o processo seja eficiente e seguro.
  • Realizam tratamentos secundários nos metais, melhorando suas propriedades antes do uso final.
  • Seguem normas e procedimentos técnicos de qualidade, segurança, higiene, saúde e preservação ambiental, garantindo que tudo seja feito de maneira responsável.

Quanto ganha um Forneiro e operador (forno elétrico) em Brasil?

Distribuição da remuneração

Remuneração por quartil, Top 10% e Top 5%.

Fonte: eSocial, RAIS, GanhaQuanto

No Brasil, cerca de 4,316 profissionais atuam como Forneiro e operador (forno elétrico), com uma remuneração média que gira em torno de R$ 2,154.00. No espectro salarial, o primeiro quartil é de R$ 1,682.00, a mediana atinge R$ 2,154.00, o terceiro quartil é de R$ 3,474.00, e o top 5% recebe R$ 5,926.00. Esses números dão uma boa ideia da diversidade de ganhos dentro dessa ocupação.

A remuneração média desses profissionais cai na categoria de salários baixos, onde a maioria dos brasileiros não está totalmente satisfeita. Contudo, a grande variação entre o primeiro quartil e o top 5% indica que há espaço para crescimento profissional. Essa amplitude salarial sugere que, com esforço e dedicação, é possível avançar para remunerações mais confortáveis, proporcionando uma melhoria substancial na qualidade de vida.