Forneiro e operador de forno de redução direta (CBO 8212-25): Imagine estar no coração de uma fábrica de metal, onde o calor é tão intenso que você poderia derreter chocolate só com o olhar. Essa é a vida de um fornecedor e operador de forno de redução direta. Esses profissionais são os verdadeiros alquimistas industriais, transformando minérios em metais preciosos. Para entrar nesse mundo de altas temperaturas e intensidade, é necessário ter o ensino fundamental completo e um curso básico de qualificação profissional de até 200 horas. A experiência completa pode levar de um a dois anos, período suficiente para dominar as nuances do ofício. Trabalham em equipes, sob supervisão ocasional, em turnos diurnos e noturnos, enfrentando ambientes fechados e condições extremas, mas com a satisfação de produzir algo essencial para a indústria.
Remuneração por quartil, Top 10% e Top 5%.
No Brasil, foram levantados 469 profissionais que atuam como Forneiro e operador de forno de redução direta, com uma remuneração média que gira em torno de R$ 3,742.60 e uma carga horária de 42 horas semanais. O primeiro quartil da remuneração se situa em R$ 2,653.44, enquanto a mediana fica em R$ 3,742.60, com o terceiro quartil chegando a R$ 5,331.11. O topo dos 5% mais bem pagos recebe R$ 8,799.47, demonstrando uma variação substancial dentro da ocupação.
A remuneração desses profissionais varia bastante, mas a maioria encontra-se em um patamar que proporciona uma qualidade de vida razoável, acima dos salários considerados baixos no país. No entanto, a margem de crescimento é claramente visível, especialmente quando comparado ao primeiro quartil e ao top 5%. Isso indica que há espaço para progressão salarial, incentivando os profissionais a buscar qualificações e experiências que possam aumentar seu valor no mercado de trabalho.
O mercado de trabalho para forneiros e operadores de forno de redução direta no Brasil até julho de 2025 registra um saldo de contratações de -2, representando uma melhora de 8 em relação ao mesmo período do ano passado, quando o saldo era de -10. Embora o número ainda seja negativo, sinalizando mais desligamentos do que contratações, a tendência mostra uma recuperação gradual na demanda por esses profissionais.
Na frente das contratações, a locação de mão de obra temporária destaca-se como o setor que mais tem absorvido trabalhadores, com um saldo de 17. Em segundo lugar, a fabricação de vidro plano e de segurança contribuiu com 2 novas vagas. Os setores de fabricação de outras peças e acessórios para veículos automotores, fabricação de artefatos diversos de madeira e fabricação de artefatos de cerâmica e barro cozido para uso na construção completam a lista dos cinco setores que mais contrataram, cada um com um saldo de 1.
Número de contratações e demissões por trimestre.
Saldo líquido (contratações - demissões) por trimestre.