Forneiro e operador (conversor a oxigênio) (CBO 8212-10): Imagine uma profissão onde você está constantemente cercado por altas temperaturas, ruídos intensos e materiais potencialmente tóxicos, mas ao mesmo tempo, você é responsável por transformar matéria-prima em metal líquido, que depois será usado para construir praticamente tudo ao nosso redor. Essa é a vida de um forneiro e operador de conversor a oxigênio. Para entrar nesse mundo, basta ter o ensino fundamental completo e um curso básico de qualificação profissional de até 200 horas. Com um a dois anos de experiência, você estará pronto para enfrentar as exigências do trabalho, que incluem rodízio de turnos e a necessidade de trabalhar em equipe, sempre em conformidade com as normas de segurança, saúde e meio ambiente.
Remuneração por quartil, Top 10% e Top 5%.
No Brasil, foram levantados 336 profissionais que atuam como Forneiro e operador (conversor a oxigênio), com uma remuneração média que gira em torno de R$ 4,136.46 e uma carga horária de 41 horas semanais. O primeiro quartil da remuneração se situa em R$ 2,821.74, enquanto a mediana fica em R$ 4,136.46, com o terceiro quartil chegando a R$ 5,344.68. O topo dos 5% mais bem pagos recebe R$ 7,680.40, demonstrando uma variação substancial dentro da ocupação.
A remuneração desses profissionais varia bastante, mas a maioria encontra-se em uma faixa que proporciona uma qualidade de vida decente, acima de R$ 3,000.00. No entanto, há espaço para crescimento, já que a diferença entre o primeiro quartil e o top 5% é considerável. Isso indica que, com dedicação e experiência, os profissionais podem alavancar suas carreiras e alcançar remunerações mais elevadas, proporcionando uma vida ainda mais confortável.
O mercado de trabalho para forneiros e operadores de conversor a oxigênio no Brasil até julho de 2025 registra um saldo de contratações de -11, uma redução significativa de 13 em comparação com o mesmo período do ano anterior, quando o saldo era positivo em 2. Essa mudança reflete uma diminuição no número de contratações, possivelmente devido a fatores econômicos ou setoriais específicos.
Os setores que mais têm contribuído para as contratações nesse segmento são variados. A fabricação de produtos cerâmicos não refratários lidera com um saldo de 2, seguida pela produção de semiacabados de aço e restaurantes e similares, ambos com um saldo de 1. Embora os saldos sejam modestos, esses setores representam áreas onde há alguma demanda por profissionais especializados em fornos e operações de conversor a oxigênio.
Número de contratações e demissões por trimestre.
Saldo líquido (contratações - demissões) por trimestre.