O que faz um Forneiro e operador (conversor a oxigênio)?

Forneiro e operador (conversor a oxigênio) (CBO 8212-10): Imagine uma profissão onde você está constantemente cercado por altas temperaturas, ruídos intensos e materiais potencialmente tóxicos, mas ao mesmo tempo, você é responsável por transformar matéria-prima em metal líquido, que depois será usado para construir praticamente tudo ao nosso redor. Essa é a vida de um forneiro e operador de conversor a oxigênio. Para entrar nesse mundo, basta ter o ensino fundamental completo e um curso básico de qualificação profissional de até 200 horas. Com um a dois anos de experiência, você estará pronto para enfrentar as exigências do trabalho, que incluem rodízio de turnos e a necessidade de trabalhar em equipe, sempre em conformidade com as normas de segurança, saúde e meio ambiente.

  • Prepara e opera alto-forno, realizando a dessulfuração e vaziamento do ferro-gusa.
  • Realiza manutenção refratária e controla características físico-químicas dos produtos e matérias-primas.
  • Produz e vaza metal líquido, realizando tratamentos secundários nos metais.
  • Organiza-se em equipe, trabalhando sob supervisão ocasional.
  • Atua em conformidade com as normas e procedimentos técnicos e de qualidade, segurança, higiene, saúde e preservação ambiental.
  • Trabalha em ambientes fechados, sujeito a altas temperaturas, ruídos intensos e exposição a materiais tóxicos.
  • Realiza suas atividades em turnos diurnos ou noturnos, adaptando-se ao sistema de rodízio.

Quanto ganha um Forneiro e operador (conversor a oxigênio) em Brasil?

Distribuição da remuneração

Remuneração por quartil, Top 10% e Top 5%.

Fonte: eSocial, RAIS, GanhaQuanto

No Brasil, cerca de 387 profissionais atuam como Forneiro e operador (conversor a oxigênio), com uma remuneração média que gira em torno de R$ 3,929.00. No espectro salarial, o primeiro quartil é de R$ 2,723.00, a mediana atinge R$ 3,929.00, o terceiro quartil é de R$ 5,284.00, e o top 5% recebe R$ 7,638.00. Esses números revelam uma faixa salarial que varia consideravelmente, refletindo a diversidade de experiências e habilidades dentro dessa ocupação.

A remuneração média desses profissionais situa-se em uma faixa que, embora não seja das mais altas, oferece uma qualidade de vida razoável para a maioria dos brasileiros. A grande diferença entre o primeiro quartil e o top 5% indica um bom potencial de crescimento profissional, sugerindo que com esforço e dedicação, é possível alcançar remunerações bastante atrativas. Isso torna a carreira não apenas sustentável, mas também motivadora para aqueles que buscam avanços financeiros ao longo de suas trajetórias.