Forneiro de revérbero (CBO 8221-25): Imagine uma profissão onde você precisa ter habilidades quase mágicas para transformar metais brutos em produtos úteis. Os forneiros de revérbero são os alquimistas industriais que fazem isso acontecer. Com um ensino fundamental completo e um curso básico de qualificação profissional de 200 a 400 horas, esses profissionais dominam o mundo dos fornos e metais. Em um ou dois anos de experiência, eles se tornam verdadeiros especialistas, capazes de ajustar a composição química de ligas metálicas e realizar fundições com precisão. No entanto, não é uma tarefa fácil; trabalhar em altas temperaturas, lidar com materiais tóxicos e estar sujeito a riscos de explosões fazem parte do dia a dia. Mas para quem gosta de desafios e está disposto a vestir a armadura, esta é uma ocupação que certamente aquece o coração!
Remuneração por quartil, Top 10% e Top 5%.
No Brasil, foram levantados 279 profissionais que atuam como Forneiro de revérbero, com uma remuneração média que gira em torno de R$ 3,134.60 e uma carga horária de 41 horas semanais. O primeiro quartil da remuneração se situa em R$ 2,351.92, enquanto a mediana fica em R$ 3,134.60, com o terceiro quartil chegando a R$ 3,576.41. O topo dos 5% mais bem pagos recebe R$ 5,310.08, demonstrando uma variação considerável dentro da ocupação.
Com uma remuneração que geralmente varia entre R$ 2,351.92 e R$ 3,576.41, a maioria dos forneiros de revérbero no Brasil ganha um salário que pode ser considerado baixo a moderado no contexto nacional. Embora esses níveis de renda sejam suficientes para uma vida razoavelmente confortável, a possibilidade de crescimento profissional é evidente, especialmente para aqueles que conseguem alcançar os patamares mais altos, como o top 5%. Essa amplitude de remuneração sugere que, com dedicação e habilidades adicionais, há espaço para melhorias significativas na carreira.
O mercado de trabalho para forneiros de revérbero no Brasil até julho de 2025 registra um saldo de contratações de -3, representando uma redução de 5 em relação ao mesmo período do ano passado, quando o saldo era positivo em 2. Esses números refletem uma reversão no quadro de emprego, sinalizando possíveis dificuldades econômicas ou ajustes na demanda por essa categoria profissional.
Na análise setorial, a produção de ferro-gusa se destaca como o setor que mais está contratando, com um saldo de 6. Logo atrás, a fabricação de peças e acessórios para o sistema motor de veículos automotores contribui com 2 novas vagas. Os setores de fabricação de outros produtos de metal, serviços de usinagem, torneiria e solda, e fabricação de peças e acessórios para o sistema de direção e suspensão de veículos automotores compartilham o mesmo saldo de 1, completando o top 5 dos setores que mais estão absorvendo mão de obra nesta ocupação.
Número de contratações e demissões por trimestre.
Saldo líquido (contratações - demissões) por trimestre.