Forneiro de reaquecimento e tratamento térmico na metalurgia (CBO 8221-20): Imagine um mundo onde metais e ligas metálicas são transformados através de altas temperaturas e processos químicos. Essa é a magia que os forneiros de reaquecimento e tratamento térmico na metalurgia praticam diariamente. Com apenas o ensino fundamental completo e um curso básico de qualificação profissional de 200 a 400 horas, esses profissionais dominam o preparo e operação de fornos, ajustando composições químicas e registrando ocorrências técnicas. Em ambientes fechados e sujeitos ao rodízio de turnos, eles enfrentam altas temperaturas, ruídos intensos e riscos de lesões, mas garantem a qualidade e segurança dos produtos metálicos que usamos no cotidiano.
Remuneração por quartil, Top 10% e Top 5%.
No Brasil, foram levantados 526 profissionais que atuam como Forneiro de reaquecimento e tratamento térmico na metalurgia, com uma remuneração média que gira em torno de R$ 3,727.21 e uma carga horária de 43 horas semanais. O primeiro quartil da remuneração se situa em R$ 2,742.34, enquanto a mediana fica em R$ 3,727.21, com o terceiro quartil chegando a R$ 4,835.15. O topo dos 5% mais bem pagos recebe R$ 6,483.64, demonstrando uma variação considerável dentro da ocupação.
A remuneração dos forneiros de reaquecimento e tratamento térmico na metalurgia, que oscila entre R$ 2,742.34 e R$ 4,835.15, é vista como modesta no contexto brasileiro, mas oferece uma margem de crescimento. A diferença substancial entre o primeiro quartil e o top 5% indica que há oportunidades claras de progresso financeiro com a aquisição de experiência e habilidades adicionais. Portanto, embora a remuneração inicial possa ser considerada baixa, há espaço para melhorias significativas ao longo da carreira.
O mercado de trabalho para forneiros de reaquecimento e tratamento térmico na metalurgia no Brasil até julho de 2025 registra um saldo de contratações de -41, representando uma redução de 33 em relação ao mesmo período do ano passado. Esses números indicam que houve um aumento no número de desligamentos em comparação com as contratações, sinalizando possíveis desafios econômicos ou ajustes estruturais no setor.
Os setores que mais contribuíram para as contratações desse grupo profissional são variados. As atividades de pós-colheita lideram com um saldo de 2, seguidas por preparação de subprodutos do abate e fabricação de móveis com predominância de madeira, ambos com um saldo de 1. A fabricação de outros produtos de metal não especificados anteriormente também contribuiu com um saldo igual a 1, enquanto a fabricação de produtos de trefilados de metal, exceto padronizados, não registrou alterações significativas.
Número de contratações e demissões por trimestre.
Saldo líquido (contratações - demissões) por trimestre.