Forneiro de fundição (forno de redução) (CBO 8221-15): Imagine estar no coração de uma fábrica de metal, onde o calor é tão intenso que você poderia derreter chocolate só de olhar. Essa é a vida de um forneiro de fundição, que transforma metais brutos em produtos úteis através de processos químicos e térmicos. Para entrar nesse mundo de altas temperaturas, é necessário ter o ensino fundamental completo e um curso de qualificação profissional de 200 a 400 horas. Ainda assim, é preciso um ou dois anos de experiência prática para dominar completamente as habilidades necessárias. Os forneiros trabalham em turnos, enfrentando ambientes fechados e potencialmente perigosos, mas a recompensa é ver a magia acontecer diante dos seus olhos.
Remuneração por quartil, Top 10% e Top 5%.
No Brasil, foram levantados 2,963 profissionais que atuam como Forneiro de fundição (forno de redução), com uma remuneração média que gira em torno de R$ 3,347.17 e uma carga horária de 42 horas semanais. O primeiro quartil da remuneração se situa em R$ 2,608, enquanto a mediana fica em R$ 3,347.17, com o terceiro quartil chegando a R$ 4,412.07. O topo dos 5% mais bem pagos recebe R$ 6,470.61, demonstrando uma variação considerável dentro da ocupação.
A remuneração de um forneiro de fundição, que oscila entre R$ 2,608 e R$ 4,412.07, pode ser vista como modesta, situando-se em uma faixa salarial que muitos brasileiros consideram baixa. No entanto, a possibilidade de crescimento profissional é evidente, especialmente quando olhamos para o top 5% que chega a R$ 6,470.61. Essa discrepância sugere que com dedicação e experiência, os forneiros podem alavancar suas carreiras e alcançar remunerações mais confortáveis.
O mercado de trabalho para forneiros de fundição no Brasil até julho de 2025 registra um saldo de contratações de -151, representando uma redução de 56 em relação ao mesmo período do ano passado. Isso significa que houve mais desligamentos do que contratações, indicando uma tendência de retração no setor de fundição e fornos de redução.
Os setores que mais têm contribuído para as contratações de forneiros de fundição são, em primeiro lugar, a fabricação de ferramentas, com um saldo de 16. Logo depois vem a fundição de metais não ferrosos e suas ligas, com 6, seguida pela fabricação de produtos de trefilados de metal, com 5. A fabricação de artefatos de cerâmica e barro cozido para uso na construção, e a produção de semiacabados de aço, ambas com 3, completam o top 5 dos setores que mais contrataram profissionais nesta área.
Número de contratações e demissões por trimestre.
Saldo líquido (contratações - demissões) por trimestre.