O que faz um Forneiro de forno-poço?

Forneiro de forno-poço (CBO 8221-10): Imagine um mundo onde a magia dos metais é transformada em objetos úteis e belos. Os forneiros de forno-poço são os alquimistas modernos, capazes de fundir e tratar metais e ligas com precisão cirúrgica. Para se tornar um desses mestres da metalurgia, é necessário ter o ensino fundamental completo e participar de um curso básico de qualificação profissional que varia entre 200 e 400 horas. Após um a dois anos de experiência prática, você estará pronto para enfrentar os desafios deste ofício. As condições de trabalho são intensas, com turnos diurnos e noturnos, e exposição a altas temperaturas e outros riscos, mas a recompensa é ver a matéria-prima se transformar em algo novo e útil.

  • Preparar fornos para operação, carregando-os com materiais e ajustando a composição química de ligas metálicas.
  • Realizar fundição e tratamento térmico de metais e ligas, garantindo que cada processo seja executado com precisão.
  • Vazar metal e preparar fornos para manutenção, assegurando que tudo esteja em ordem para a próxima operação.
  • Registrar ocorrências técnicas e operacionais, mantendo registros detalhados de todas as atividades realizadas.
  • Trabalhar em conformidade com normas de segurança, higiene, saúde e preservação ambiental, garantindo que todas as operações sejam seguras e sustentáveis.
  • Organizar-se em grupos de trabalho, colaborando com colegas e supervisores para alcançar os objetivos da equipe.

Quanto ganha um Forneiro de forno-poço em Brasil?

Distribuição da remuneração

Remuneração por quartil, Top 10% e Top 5%.

Fonte: eSocial, RAIS, GanhaQuanto

No Brasil, cerca de 254 profissionais atuam como Forneiro de forno-poço, com uma remuneração média que gira em torno de R$ 2,375.00. No espectro salarial, o primeiro quartil é de R$ 1,862.00, a mediana atinge R$ 2,375.00, o terceiro quartil é de R$ 3,823.00, e o top 5% recebe R$ 6,499.00. Esses números dão uma boa ideia da variação de ganhos dentro dessa ocupação.

A remuneração média desses profissionais cai na categoria de salários baixos, onde a maioria dos brasileiros pode não estar totalmente satisfeita. Contudo, a grande diferença entre o primeiro quartil e o top 5% indica que há um bom potencial de crescimento profissional. Para aqueles dispostos a investir tempo e esforço, a possibilidade de alcançar remunerações mais elevadas é real, proporcionando uma melhoria substancial na qualidade de vida.