Forneiro de cubilô (CBO 8221-05): Imagine a cena: você está no coração de uma fábrica de metal, cercado por enormes fornos que parecem saídos de um filme de ficção científica. É nesse ambiente que os forneiros de cubilô fazem sua mágica. Esses profissionais são responsáveis por fundir metais e ligas, ajustar composições químicas e preparar fornos para operação. Para entrar nesse mundo, é necessário ter o ensino fundamental completo e um curso básico de qualificação profissional de 200 a 400 horas. A experiência completa geralmente leva entre um e dois anos. Os forneiros trabalham em conformidade com normas de segurança, saúde e meio ambiente, e atuam em turnos diurnos e noturnos, enfrentando altas temperaturas e riscos variados. Mas, ao final do dia, eles têm a satisfação de ver suas criações transformarem-se em peças de alta qualidade.

• Preparar e carregar fornos com materiais para a operação de fundição e tratamento térmico.
• Ajustar a composição química de ligas metálicas, garantindo a qualidade dos produtos finais.
• Realizar vazamento de metal, um processo crucial para a obtenção de metais puros.
• Registrar ocorrências técnicas e operacionais, mantendo registros precisos e atualizados.
• Garantir o funcionamento adequado dos fornos, incluindo manutenção e ajustes necessários.
• Trabalhar em conformidade com normas de segurança, higiene, saúde e preservação ambiental, protegendo tanto a si mesmo quanto o meio ambiente.
• Organizar-se em grupos de trabalho, colaborando com colegas para alcançar os objetivos da equipe.
• Alternar entre turnos diurnos e noturnos, adaptando-se ao ritmo constante da produção industrial.

No Brasil, foram levantados 120 profissionais que atuam como Forneiro de cubilô, com uma remuneração média que gira em torno de R$ 2,600 e uma carga horária de 43 horas semanais. O primeiro quartil da remuneração se situa em R$ 1,802.10, enquanto a mediana fica em R$ 2,600, com o terceiro quartil chegando a R$ 4,009.48. O topo dos 5% mais bem pagos recebe R$ 7,021.86, demonstrando uma variação substancial dentro da ocupação.

A remuneração de um forneiro de cubilô tende a variar bastante, mas a maioria dos profissionais encontra-se em uma faixa salarial que pode ser considerada baixa a moderada no contexto brasileiro. No entanto, a possibilidade de crescimento é evidente, especialmente quando se observa a diferença entre o primeiro quartil e o top 5%. Essa amplitude sugere que há espaço para ascensão profissional, permitindo que os forneiros de cubilô vejam suas remunerações aumentarem significativamente ao longo do tempo.