Forjador prensista (CBO 7221-15): Imagine um mundo onde blocos de metal duro se transformam em peças delicadas e precisas, como mágica. Essa é a realidade dos forjadores prensistas, profissionais que trabalham na indústria metalmecânica, preparando matrizes e calibrando peças metálicas. Apesar de não exigirem formação profissional formal, esses heróis do metal precisam de pelo menos um a dois anos de experiência para dominar o ofício. Eles enfrentam ambientes de trabalho desafiadores, com altas temperaturas e ruídos intensos, mas o resultado final é uma obra-prima de engenharia. Trabalham em equipes coordenadas e em turnos fixos, garantindo que cada peça saia perfeita da prensa.
Remuneração por quartil, Top 10% e Top 5%.
No Brasil, foram levantados 1,798 profissionais que atuam como Forjador prensista, com uma remuneração média que gira em torno de R$ 2,462.50 e uma carga horária de 44 horas semanais. O primeiro quartil da remuneração se situa em R$ 1,955.69, enquanto a mediana fica em R$ 2,462.50, com o terceiro quartil chegando a R$ 3,336.05. O topo dos 5% mais bem pagos recebe R$ 5,970.23, demonstrando uma variação substancial dentro da ocupação.
Com uma remuneração que geralmente varia entre R$ 1,955.69 e R$ 3,336.05, a maioria dos forjadores prensistas no Brasil ganha um salário que pode ser considerado baixo a moderado no contexto nacional. No entanto, a possibilidade de crescimento profissional é evidente, especialmente quando se observa a discrepância entre o primeiro quartil e o top 5%. Essa amplitude sugere que, com dedicação e desenvolvimento de habilidades, há espaço para aumentos significativos no salário ao longo da carreira.
O mercado de trabalho para forjadores prensistas no Brasil até julho de 2025 registra um saldo de contratações de apenas 19, uma queda significativa de 175 em comparação com o mesmo período do ano anterior, quando o saldo era de 194. Esses números refletem uma redução expressiva na demanda por essa ocupação, sinalizando possíveis mudanças no cenário econômico ou industrial do país.
Os setores que mais têm contribuído para as contratações de forjadores prensistas são, em primeiro lugar, a fabricação de ferramentas, com 24 novos postos de trabalho. Logo atrás, a locação de mão de obra temporária adicionou 14 vagas. A fabricação de outras peças e acessórios para veículos automotores também se destaca, com 12 novas oportunidades. A produção de artefatos estampados de metal e a fabricação de aviamentos para costura completam o top 5, com 11 e 5 vagas, respectivamente.
Número de contratações e demissões por trimestre.
Saldo líquido (contratações - demissões) por trimestre.