Forjador (CBO 7221-05): Imagine uma profissão onde você transforma blocos de metal em peças únicas, como se fosse um mago da metalurgia. Os forjadores são os artistas industriais que moldam o futuro, preparando matrizes e calibrando peças metálicas com precisão. Apesar de não exigirem um diploma universitário, esses profissionais precisam de um bom punho de ferro e muita experiência. Um forjador a martelo, por exemplo, precisa de quatro anos de prática para dominar o ofício, enquanto um forjador prensista pode aprender em um ou dois anos. Esses heróis da indústria metalmecânica trabalham em equipes, lideradas por um coordenador, em turnos fixos, enfrentando altas temperaturas e ruídos intensos. Mas, ao final do dia, eles têm a satisfação de ver suas criações prontas para uso.
Remuneração por quartil, Top 10% e Top 5%.
No Brasil, foram levantados 4,384 profissionais que atuam como Forjador, com uma remuneração média que gira em torno de R$ 2,175.78 e uma carga horária de 44 horas semanais. O primeiro quartil da remuneração se situa em R$ 1,844.48, enquanto a mediana fica em R$ 2,175.78, com o terceiro quartil chegando a R$ 3,103.93. O topo dos 5% mais bem pagos recebe R$ 6,538.99, demonstrando uma variação substancial dentro da ocupação.
A remuneração de um forjador no Brasil tende a ser vista como baixa a moderada, situando-se principalmente abaixo de R$ 3,000.00, o que pode levar à insatisfação entre os trabalhadores. No entanto, a diferença significativa entre o primeiro quartil e o top 5% indica que há espaço para crescimento profissional. Essa amplitude salarial sugere que, com dedicação e habilidades avançadas, os forjadores podem alavancar suas carreiras para alcançar remunerações mais elevadas.
O mercado de trabalho para forjadores no Brasil está aquecido, com um saldo de contratações de 157 até julho de 2025, representando um aumento de 110 em relação ao mesmo período do ano passado. Essa melhoria sinaliza um crescimento significativo na demanda por profissionais desta área, refletindo possivelmente um aumento na produção industrial e construção civil.
Os setores que mais têm contribuído para essas contratações são a construção de edifícios, que adicionou 124 novos postos de trabalho. Logo atrás, os serviços de engenharia trouxeram 51 novas vagas. Os condomínios prediais também se destacaram, com 22 contratações, seguidos pela fabricação de estruturas pré-moldadas de concreto armado e a fabricação de estruturas metálicas, que somaram 19 e 14 vagas, respectivamente.
Número de contratações e demissões por trimestre.
Saldo líquido (contratações - demissões) por trimestre.