Folheador de móveis de madeira (CBO 7751-10): Imagine transformar um simples móvel em algo digno de um palácio, cobrindo-o com folhas de ouro ou prata. Essa é a magia que os folheadores de móveis de madeira praticam diariamente. Sem a necessidade de um diploma universitário, basta ter o ensino fundamental e alguns anos de prática para dominar essa arte. Durante esse período, os aprendizes acompanham profissionais experientes ou participam de treinamentos oferecidos por instituições de formação profissional. Os folheadores trabalham principalmente em indústrias de madeira e do mobiliário, onde podem enfrentar ruídos intensos e materiais potencialmente tóxicos. No entanto, a satisfação de ver um móvel ganhar vida através de suas mãos compensa qualquer desafio.

• Elaboram projetos de acabamento em madeira e mobiliário, planejando cuidadosamente cada detalhe.
• Preparam as superfícies dos móveis, garantindo que estejam prontas para receber o acabamento.
• Realizam o acabamento em madeiras e móveis, utilizando técnicas como marchetaria, entalhe, lustração, folheação, laqueação, decapê e marmorização.
• Seguem normas e procedimentos técnicos, de qualidade, de segurança, meio ambiente e saúde.
• Organizam o local de execução e preparam máquinas e ferramentas necessárias para o trabalho.
• Acompanham o processo de folheado, garantindo que cada detalhe seja executado com precisão e cuidado.

Fonte: eSocial, RAIS, GanhaQuanto

No Brasil, cerca de 911 profissionais atuam como Folheador de móveis de madeira, com uma remuneração média que gira em torno de R$ 1,885.00. No espectro salarial, o primeiro quartil é de R$ 1,529.00, a mediana atinge R$ 1,885.00, o terceiro quartil é de R$ 2,229.00, e o top 5% recebe R$ 3,056.00. Esses números dão uma boa ideia da distribuição de rendimentos entre os folheadores de móveis de madeira no país.

A remuneração média de R$ 1,885.00 situa os folheadores de móveis de madeira em uma faixa salarial que, embora não seja das mais altas, oferece uma certa tranquilidade financeira para a maioria dos brasileiros. A diferença substancial entre o primeiro quartil e o top 5% indica que há espaço para crescimento profissional, permitindo que os trabalhadores avancem em suas carreiras e alcancem remunerações mais elevadas. Isso sugere que, com dedicação e experiência, é possível melhorar consideravelmente a situação financeira ao longo da trajetória profissional.