Foguista de locomotivas a vapor (CBO 8621-05): Imagine-se no controle de uma máquina que parece ter saído de um filme steampunk. Como foguista, você é o responsável por manter essas belas máquinas funcionando, preparando-as para operação e controlando o funcionamento das caldeiras. A formação necessária é bastante acessível, com apenas ensino médio incompleto e um curso básico de qualificação profissional de até 200 horas. Com um ou dois anos de experiência, você estará pronto para enfrentar as exigências do cargo. As condições de trabalho variam bastante, desde ambientes fechados a céu aberto, e podem incluir exposição a altas temperaturas e ruídos intensos. Mas, ao final do dia, a sensação de ter mantido uma locomotiva a vapor em perfeito estado de funcionamento é inigualável.

• Prepara máquinas e equipamentos para operação, garantindo que estejam em perfeitas condições.
• Controla o funcionamento das caldeiras, monitorando a temperatura e a pressão.
• Garante a qualidade da água utilizada nas caldeiras, evitando problemas de corrosão e entupimento.
• Operar sistemas de bombeamento e compressores de ar, mantendo o sistema hidráulico em funcionamento.
• Realiza manutenção de rotina em máquinas e equipamentos, prevenindo falhas e prolongando a vida útil dos componentes.
• Identifica redes de distribuição e interpreta fluxogramas de distribuição, garantindo que a energia e os recursos estejam sendo distribuídos corretamente.
• Elabora procedimentos operacionais, documentando as etapas e verificações importantes durante o trabalho.
• Trabalha segundo normas e procedimentos de segurança, priorizando a segurança em todos os momentos.

No Brasil, foram levantados 300 profissionais que atuam como Foguista (locomotivas a vapor), com uma remuneração média que gira em torno de R$ 1,974.76 e uma carga horária de 42 horas semanais. O primeiro quartil da remuneração se situa em R$ 1,698.49, enquanto a mediana fica em R$ 1,974.76, com o terceiro quartil chegando a R$ 2,532.39. O topo dos 5% mais bem pagos recebe R$ 4,727.90, demonstrando uma variação considerável dentro da ocupação.

A remuneração dos foguetes, como são carinhosamente chamados, geralmente varia entre R$ 1,698.49 e R$ 2,532.39, o que coloca a maioria desses profissionais em uma faixa salarial que pode ser vista como baixa no contexto brasileiro. No entanto, a possibilidade de crescimento é evidente, especialmente quando olhamos para o topo dos 5% mais bem remunerados. Essa discrepância indica que há espaço para ascensão profissional, incentivando os foguetes a buscar qualificações adicionais e experiência para melhorar suas remunerações ao longo do tempo.