Fisioterapeuta neurofuncional (CBO 2236-30): Esses profissionais são como condutores de uma sinfonia complexa, onde cada nota é um movimento do corpo humano. Especializados em tratar disfunções neurológicas, eles utilizam técnicas avançadas para ajudar pacientes a recuperarem sua autonomia e qualidade de vida. Para entrar nesse mundo, é necessário um diploma de graduação em fisioterapia e estar registrado no conselho profissional. A rotina de um fisioterapeuta neurofuncional é intensa e variada, podendo incluir consultórios, hospitais, escolas, ou até mesmo domicílios. Além de lidar com pacientes, eles também podem atuar na área de educação em saúde, promovendo palestras e orientações para prevenir lesões e doenças.

• Avaliam as condições funcionais dos pacientes utilizando protocolos e procedimentos específicos da fisioterapia.
• Desenvolvem e implementam programas de prevenção em saúde, tanto geral quanto no ambiente de trabalho.
• Realizam pesquisas e participam de eventos científicos, contribuindo para o avanço do conhecimento na área.
• Orientam e supervisionam recursos humanos, gerenciando serviços de saúde de forma eficiente.
• Educam a comunidade sobre saúde, através de palestras e distribuição de materiais educativos.
• Atuam em equipes multidisciplinares, colaborando com outros profissionais de saúde para o tratamento integral do paciente.
• Trabalham em diversos ambientes, desde consultórios até hospitais, e podem atender pacientes em seus próprios lares.

No Brasil, foram levantados 158 profissionais que atuam como Fisioterapeuta neurofuncional, com uma remuneração média que gira em torno de R$ 3,310.13 e uma carga horária de 31 horas semanais. O primeiro quartil da remuneração se situa em R$ 2,124.40, enquanto a mediana fica em R$ 3,310.13, com o terceiro quartil chegando a R$ 4,102.03. O topo dos 5% mais bem pagos recebe R$ 5,720, demonstrando uma variação considerável dentro da ocupação.

A remuneração de um fisioterapeuta neurofuncional no Brasil tende a ser vista como razoavelmente confortável, situando-se acima da faixa de salários baixos. No entanto, a margem de crescimento é bastante perceptível, especialmente quando se compara o primeiro quartil ao top 5%. Isso indica que, com o tempo e experiência, os profissionais têm a oportunidade de aumentar significativamente seus rendimentos, proporcionando uma melhor qualidade de vida e satisfação profissional.