Físico (nuclear e reatores) (CBO 2131-55): Imagine um mundo onde a energia nuclear é usada de maneira segura e eficiente, onde a radiação é empregada para melhorar a saúde humana e a preservação de alimentos. Essa é a realidade dos físicos especializados em nuclear e reatores. Esses profissionais são verdadeiros gênios da ciência, capazes de aplicar complexos princípios físicos em áreas tão diversas quanto a saúde, a produção de combustíveis e a fabricação de equipamentos eletrônicos. Para chegar lá, eles precisam de um diploma de graduação em Física e, muitas vezes, de pós-graduação. Além disso, quatro anos de experiência na área são essenciais para dominar completamente suas habilidades. Os físicos trabalham em ambientes variados, desde laboratórios de pesquisa até universidades, sempre em equipe multidisciplinar e com supervisão ocasional. Às vezes, eles lidam com radiação e materiais tóxicos, então é importante que estejam bem preparados e protegidos.
Remuneração por quartil, Top 10% e Top 5%.
No Brasil, foram levantados 140 profissionais que atuam como Físico (nuclear e reatores), com uma remuneração média que gira em torno de R$ 15,389.30 e uma carga horária de 42 horas semanais. O primeiro quartil da remuneração se situa em R$ 10,713,00, enquanto a mediana fica em R$ 15,389.30, com o terceiro quartil chegando a R$ 18,971.70. O topo dos 5% mais bem pagos recebe R$ 24,352.00, demonstrando uma variação considerável dentro da ocupação.
A remuneração de um Físico (nuclear e reatores) no Brasil é bastante atrativa, situando-se acima de R$ 10,000.00, o que é visto como um salário alto e atrativo no contexto nacional. Ainda assim, há espaço para crescimento profissional, já que a diferença entre o primeiro quartil e o top 5% é substancial, sugerindo que com experiência e habilidades adicionais, os profissionais podem alcançar níveis de remuneração ainda mais elevados.
O mercado de trabalho para físicos especializados em nuclear e reatores no Brasil apresenta um saldo de contratações de 3 até julho de 2025, representando uma redução de 5 em relação ao mesmo período do ano anterior. Embora o número seja modesto, ele reflete um ajuste na demanda por profissionais nesta área, que pode estar relacionada a mudanças nos projetos e investimentos em energia nuclear.
Os setores que mais têm contribuído para as contratações são, em primeiro lugar, as atividades de apoio à gestão de saúde, que somaram 4 novas vagas. Logo atrás, os serviços de engenharia trouxeram 2 contratações. A pesquisa e desenvolvimento experimental em ciências físicas e naturais também contribuíram, com 1 nova vaga. Os setores de outras atividades de ensino e serviços de radioterapia não registraram alterações no saldo de contratações.
Número de contratações e demissões por trimestre.
Saldo líquido (contratações - demissões) por trimestre.