Fiscal de transportes coletivos (exceto trem) (CBO 5112-05): Imagine ser o super-herói que mantém a ordem nas linhas de ônibus e outros veículos de transporte coletivo. Esses profissionais são os responsáveis por garantir que tudo esteja funcionando conforme o planejado, desde o horário dos veículos até a condição de operação de cada um. Para se tornar um fiscal de transportes coletivos, é necessário ter o ensino fundamental completo, além de passar por um curso profissionalizante de pelo menos 400 horas. Esses cursos são geralmente oferecidos pelas próprias empresas. Os fiscais trabalham em turnos variados, podendo estar a céu aberto ou em ambientes fechados, incluindo locais subterrâneos. Eles lidam com pressões e situações desconfortáveis, mas a recompensa é manter o sistema de transporte funcionando como um relógio suíço.
Remuneração por quartil, Top 10% e Top 5%.
No Brasil, foram levantados 18,742 profissionais que atuam como Fiscal de transportes coletivos (exceto trem), com uma remuneração média que gira em torno de R$ 2,305.43 e uma carga horária de 44 horas semanais. O primeiro quartil da remuneração se situa em R$ 1,830, enquanto a mediana fica em R$ 2,305.43, com o terceiro quartil chegando a R$ 3,681.97. O topo dos 5% mais bem pagos recebe R$ 7,987.57, demonstrando uma discrepância substancial entre os salários mais baixos e os mais altos.
A remuneração dos fiscais de transporte coletivo varia bastante, mas a maioria dos profissionais ganha um salário que pode ser considerado baixo a moderado no contexto brasileiro. No entanto, a grande diferença entre o primeiro quartil e o top 5% indica que há espaço para crescimento profissional e aumento salarial. Essa oportunidade de progresso pode ser um incentivo para aqueles que buscam uma carreira duradoura nesta área.
O mercado de trabalho para fiscais de transportes coletivos, exceto trens, no Brasil até julho de 2025, registra um saldo de 226 contratações, representando uma redução de 162 em relação ao mesmo período do ano passado, quando o saldo foi de 388. Essa diminuição sugere que houve uma desaceleração no ritmo de contratações, possivelmente refletindo mudanças na demanda ou na economia do setor de transporte público.
Os setores que mais têm contribuído para as contratações são, em primeiro lugar, o transporte rodoviário coletivo de passageiros com itinerário fixo, municipal, que adicionou 241 novos postos de trabalho. Logo depois vem o transporte rodoviário coletivo de passageiros, com itinerário fixo, intermunicipal em região metropolitana, com 129 vagas. Os setores de transporte escolar, locação de mão de obra temporária e atividades de organizações associativas patronais e empresariais completam a lista, com 12, 9 e 7 vagas, respectivamente.
Número de contratações e demissões por trimestre.
Saldo líquido (contratações - demissões) por trimestre.