Fiscal de pátio de usina de concreto (CBO 7102-25): Imagine ser o responsável por garantir que tudo corra liso em uma usina de concreto, desde a qualidade dos materiais até a segurança dos trabalhadores. Essa é a missão de um fiscal de pátio de usina de concreto. Com um ensino médio e uma qualificação profissional de até 400 horas, esses profissionais passam por uma jornada de aprendizado de cerca de três a quatro anos para dominar o ofício. Eles enfrentam o desafio de trabalhar em ambientes abertos ou fechados, muitas vezes sob pressão, lidando com ruídos intensos, poeira e radiação solar. Apesar das adversidades, eles são os verdadeiros guardiões da qualidade e segurança em obras de construção civil.

• Supervisionam equipes de trabalhadores da construção civil que atuam em usinas de concreto, canteiros de obras civis e ferrovias.
• Elaboram documentação técnica e controlam recursos produtivos da obra, incluindo arranjos físicos, equipamentos, materiais, insumos e equipes de trabalho.
• Controlam padrões produtivos da obra, realizando inspeções de qualidade dos materiais e insumos utilizados.
• Orientam sobre especificação, fluxo e movimentação dos materiais, além de medidas de segurança dos locais e equipamentos da obra.
• Administram o cronograma da obra, garantindo que todas as etapas sejam cumpridas dentro do prazo estipulado.
• Trabalham em equipe, colaborando com colegas para garantir a eficiência e a qualidade do trabalho.
• Atuam sob supervisão ocasional, mantendo a comunicação com supervisores e coordenadores.
• Lidam com horários irregulares e pressões de produção, mas celebram a satisfação de ver uma obra bem-sucedida.

Fonte: eSocial, RAIS, GanhaQuanto

No Brasil, cerca de 703 profissionais atuam como Fiscal de pátio de usina de concreto, com uma remuneração média que gira em torno de R$ 2,690.00. No espectro salarial, o primeiro quartil é de R$ 1,909.00, a mediana atinge R$ 2,690.00, o terceiro quartil é de R$ 4,003.00, e o top 5% recebe R$ 6,998.00. Esses números dão uma boa ideia da variação de ganhos dentro dessa ocupação.

A remuneração média desses profissionais cai na categoria de salários que permitem uma melhor qualidade de vida, mas ainda longe de serem considerados altos. Contudo, a grande diferença entre o primeiro quartil e o top 5% indica que há um bom potencial de crescimento profissional. Quem começa com um salário mais baixo tem a oportunidade de avançar significativamente ao longo da carreira, o que pode ser um incentivo para aqueles que buscam progressão e desafios no setor.