Fiscal de loja (CBO 5174-25): Imagine ser o guardião de um mundo de mercadorias, protegendo cada item como se fosse um tesouro precioso. Essa é a vida de um fiscal de loja, que zela pelo patrimônio e pela segurança de estabelecimentos comerciais. Para entrar nesse mundo, não é necessário ter um diploma universitário, apenas o ensino fundamental e um treinamento específico. As empresas de vigilância ou os próprios estabelecimentos oferecem esse treinamento, preparando você para enfrentar situações variadas, desde a prevenção de roubos até a manutenção simples dos locais de trabalho. Trabalhar como fiscal de loja pode significar passar seus dias em edifícios comerciais, residenciais ou até mesmo em hotéis, onde a rotina é tão dinâmica quanto a clientela.
Remuneração por quartil, Top 10% e Top 5%.
No Brasil, foram levantados 96,204 profissionais que atuam como Fiscal de loja, com uma remuneração média que gira em torno de R$ 1,852 e uma carga horária de 44 horas semanais. O primeiro quartil da remuneração se situa em R$ 1,643.37, enquanto a mediana fica em R$ 1,852, com o terceiro quartil chegando a R$ 2,110.18. O topo dos 5% mais bem pagos recebe R$ 2,759.36, demonstrando uma discreta variação salarial dentro da ocupação.
A remuneração de um Fiscal de loja, que oscila entre R$ 1,643.37 e R$ 2,110.18, enquadra-se na faixa de salários baixos, onde a maioria dos brasileiros não está satisfeita. No entanto, a existência de uma margem de crescimento, especialmente entre o primeiro quartil e o top 5%, indica que há espaço para melhorias salariais com o tempo e a experiência. Portanto, embora o salário inicial possa ser modesto, há oportunidades para progressão financeira ao longo da carreira.
O mercado de trabalho para fiscais de loja no Brasil tem apresentado um notável aumento nas contratações. Até julho de 2025, o saldo de contratações chegou a 921, um salto impressionante de 1001 em comparação com o saldo negativo de -80 registrado no mesmo período do ano anterior. Esses números refletem uma recuperação significativa e indicam uma tendência positiva no setor de varejo.
Os setores que mais têm contribuído para essas contratações são diversificados, mas alguns se destacam. A liderança fica com "Outras atividades de serviços prestados principalmente às empresas", que adicionou 623 novos postos de trabalho. Logo atrás, o comércio atacadista de mercadorias, especialmente alimentos, contribuiu com 338 vagas. Serviços combinados para apoio a edifícios e comércio varejista de produtos farmacêuticos também se mostraram importantes, com 289 e 247 novas posições, respectivamente.
Número de contratações e demissões por trimestre.
Saldo líquido (contratações - demissões) por trimestre.