Fiscal de aviação civil (CBO 3425-15): Imagine ser a peça-chave que garante que o seu voo chegue seguro ao destino. Essa é a missão dos fiscais de aviação civil, profissionais que elaboram programas de segurança de voo e planos de emergência aeronáutica. Com uma formação que inclui o ensino médio e cursos de especialização que variam de 200 a mais de 400 horas, esses profissionais passam de três a cinco anos se aperfeiçoando no ofício. Eles trabalham tanto no solo quanto no ar, controlando o tráfego aéreo e garantindo a segurança aeroportuária. Seu dia a dia é marcado por horários irregulares e turnos que podem ser diurnos ou noturnos, além de enfrentar situações de estresse, mas a sensação de ter contribuído para a segurança de milhares de passageiros compensa todas as adversidades.
Remuneração por quartil, Top 10% e Top 5%.
No Brasil, foram levantados 709 profissionais que atuam como Fiscal de aviação civil (FAC), com uma remuneração média que gira em torno de R$ 2,496.38 e uma carga horária de 42 horas semanais. O primeiro quartil da remuneração se situa em R$ 2,234.72, enquanto a mediana fica em R$ 2,496.38, com o terceiro quartil chegando a R$ 2,675.20. O topo dos 5% mais bem pagos recebe R$ 3,891.68, demonstrando uma discreta variação salarial dentro da ocupação.
A remuneração de um fiscal de aviação civil tende a ser vista como baixa no contexto brasileiro, já que a maioria das pessoas não está satisfeita com salários abaixo de R$ 3,000.00. No entanto, há espaço para crescimento profissional, especialmente quando se observa a diferença entre o primeiro quartil e o top 5%. Essa discrepância sugere que, com o tempo e experiência, os fiscais podem alavancar suas carreiras para alcançar remunerações mais elevadas, embora o potencial de crescimento pareça limitado comparado a outras profissões.
O mercado de trabalho para fiscais de aviação civil no Brasil até julho de 2025 mostra um saldo de contratações de 55, um aumento significativo de 80 em relação ao mesmo período do ano anterior, quando o saldo era de -25. Essa melhoria reflete uma recuperação notável na demanda por profissionais nesta área, sinalizando uma retomada positiva no setor aeronáutico.
Os aeroportos e campos de aterrissagem são os grandes responsáveis por essa expansão, com um saldo de 50 novas contratações. A administração pública também contribuiu, embora em menor escala, com 4 novas vagas. Os setores de produção de mudas, frigoríficos e atividades auxiliares dos transportes aéreos completam a lista, cada um com uma única contratação adicional. Esses números mostram que a infraestrutura aeroportuária é o epicentro das oportunidades de emprego para fiscais de aviação civil.
Número de contratações e demissões por trimestre.
Saldo líquido (contratações - demissões) por trimestre.