Ferramenteiro de mandris, calibradores e outros dispositivos (CBO 7211-10): Esses profissionais são os verdadeiros artistas da metalurgia, construindo e desenvolvendo ferramentas e dispositivos de usinagem com precisão milimétrica. Para entrar nesse mundo, você precisa ter concluído o ensino médio e completado um curso de qualificação profissional, além de uma especialização em ferramentaria que dura mais de 400 horas. A experiência de três a quatro anos é fundamental para dominar todas as nuances do ofício. Trabalham em ambientes fechados, geralmente em turnos diurnos, e podem enfrentar posições desconfortáveis e ruídos intensos. Apesar dos desafios, a satisfação de criar algo tão preciso e funcional é inegável.

• Constrói e desenvolve ferramentas e dispositivos de usinagem, incluindo estampos de corte, dobra, repuxo e corte fino.
• Realiza controle dimensional de produtos e peças usinadas, garantindo a precisão dos componentes.
• Planeja o processo de construção de produtos ou protótipos, desde o design inicial até a execução final.
• Desenvolve moldes de sopro, de injeção e eletroerosão, essenciais para a fabricação de diversos produtos.
• Produz modelos de moldes metálicos para fundição, garantindo a qualidade e a durabilidade dos materiais.
• Trabalha em equipe, colaborando com colegas para alcançar os objetivos de produção.
• Está sujeito a supervisão ocasional, mantendo a comunicação constante com supervisores e coordenadores.
• Adere a normas de segurança, saúde e meio ambiente, garantindo um ambiente de trabalho seguro e sustentável.

Fonte: eSocial, RAIS, GanhaQuanto

No Brasil, cerca de 601 profissionais atuam como Ferramenteiro de mandris, calibradores e outros dispositivos, com uma remuneração média que gira em torno de R$ 2,531.00. No espectro salarial, o primeiro quartil é de R$ 2,023.00, a mediana atinge R$ 2,531.00, o terceiro quartil é de R$ 3,753.00, e o top 5% recebe R$ 6,741.00. Esses números ilustram a diversidade de ganhos dentro dessa ocupação, desde os salários iniciais até os mais elevados.

A remuneração média desses profissionais situa-os em uma faixa salarial que, embora não seja das mais altas, oferece uma certa qualidade de vida para a maioria dos brasileiros. A diferença substancial entre o primeiro quartil e o top 5% indica um bom potencial de crescimento profissional. Isso significa que, com dedicação e experiência, os ferramenteiros podem alavancar suas carreiras e alcançar remunerações mais atrativas, proporcionando uma vida financeiramente mais confortável.