Farmacêutico em saúde pública (CBO 2234-30): Imagine um super-herói da saúde, mas ao invés de capa e máscara, ele usa avental branco e óculos de segurança. Esses profissionais são responsáveis por garantir que os medicamentos e outros produtos farmacêuticos cheguem aos pacientes de maneira segura e eficaz. Para se tornar um desses heróis, você precisa concluir um curso superior em Farmácia bioquímica, que combina as antigas formações de farmácia e bioquímica. Eles podem trabalhar em órgãos públicos, farmácias, indústrias de produtos farmacêuticos e alimentícios, entre outros locais. Em suma, esses profissionais são a garantia de que o medicamento que você toma é o correto e está funcionando como deveria.

• Realizam tarefas de desenvolvimento, produção, dispensação, controle, armazenamento, distribuição e transporte de produtos farmacêuticos.
• Participam da elaboração, coordenação e implementação de políticas de medicamentos.
• Exercem fiscalização sobre estabelecimentos, produtos, serviços e exercício profissional.
• Orientam sobre o uso de produtos e prestam serviços farmacêuticos.
• Realizam análises clínicas, toxicológicas, fisioquímicas, biológicas, microbiológicas e bromatológicas.
• Podem realizar pesquisas sobre os efeitos de medicamentos e outras substâncias sobre órgãos, tecidos e funções vitais dos seres humanos e dos animais.

No Brasil, foram levantados 752 profissionais que atuam como Farmacêutico em saúde pública, com uma remuneração média que gira em torno de R$ 5,756.45 e uma carga horária de 39 horas semanais. O primeiro quartil da remuneração se situa em R$ 3,662, enquanto a mediana fica em R$ 5,756.45, com o terceiro quartil chegando a R$ 8,803.24. O topo dos 5% mais bem pagos recebe R$ 18,469.5, demonstrando uma discrepância substancial entre os salários mais baixos e os mais altos.

A remuneração dos farmacêuticos em saúde pública, que oscila entre R$ 3,662 e R$ 8,803.24, pode ser considerada confortável para a maioria dos brasileiros, já que supera a faixa de insatisfação e alcança níveis que proporcionam melhor qualidade de vida. Ainda assim, a grande variação entre o primeiro quartil e o top 5% indica que há espaço para crescimento profissional, incentivando os farmacêuticos a buscar qualificações adicionais e experiências que possam aumentar seu valor no mercado de trabalho.