O que faz um Estirador de couros e peles (acabamento)?

Estirador de couros e peles (acabamento) (CBO 7623-05): Imagine a magia por trás da transformação de uma simples pele de animal em um elegante sapato ou bolsa. Essa é a missão dos estiradores de couros e peles, profissionais que dão o toque final ao acabamento desses produtos. Para entrar nesse mundo, é necessário ter pelo menos o ensino fundamental completo e um curso de qualificação profissional de 200 horas. A experiência prática é fundamental, e após um a dois anos de trabalho, você estará pronto para dominar todas as nuances desse ofício. Os estiradores trabalham em equipes, sob supervisão constante, e enfrentam turnos variados, além de lidar com materiais potencialmente tóxicos e ruídos intensos. Mas o resultado final, um produto de couro de alta qualidade, compensa todo o esforço.

  • Recurtem couros: Preparando-os para o processo de acabamento.
  • Operam máquinas e equipamentos: Utilizando tecnologia avançada para dar acabamento aos couros.
  • Pré-acabam e acabam couros e peles: Garantindo que cada peça atenda aos padrões de qualidade.
  • Expedem couros e peles: Certificando-se de que os produtos estejam prontos para o mercado.
  • Seguem normas e procedimentos técnicos: Mantendo a qualidade e a segurança em todas as etapas.
  • Trabalham em conformidade com normas de segurança, saúde e meio ambiente: Priorizando a proteção no ambiente de trabalho.
  • Colaboram em equipe: Trabalhando juntos para garantir a eficiência e a qualidade do processo.

Quanto ganha um Estirador de couros e peles (acabamento) em Brasil?

Distribuição da remuneração

Remuneração por quartil, Top 10% e Top 5%.

Fonte: eSocial, RAIS, GanhaQuanto

No Brasil, cerca de 213 profissionais atuam como Estirador de couros e peles (acabamento), com uma remuneração média que gira em torno de R$ 2,179.00. No espectro salarial, o primeiro quartil é de R$ 1,700.00, a mediana atinge R$ 2,179.00, o terceiro quartil é de R$ 2,517.00, e o top 5% recebe R$ 3,296.00. Esses números dão uma boa ideia da distribuição de rendimentos dentro dessa ocupação.

A remuneração média desses profissionais cai na categoria de salários baixos, onde a maioria dos brasileiros pode não estar totalmente satisfeita. Contudo, a diferença entre o primeiro quartil e o top 5% indica que há espaço para crescimento profissional. Os estiradores que conseguem chegar ao topo da escala salarial podem experimentar uma melhoria substancial em sua qualidade de vida, sugerindo que a dedicação e a experiência podem abrir portas para melhores oportunidades financeiras.