O que faz um Estatístico?

Estatístico (CBO 2112-05): Imagine alguém que transforma números em histórias, descobrindo padrões e tendências que podem mudar o mundo. Esses profissionais são verdadeiros detetives dos dados, desenhando amostras, analisando e processando informações, construindo instrumentos de coleta e criando bancos de dados. Para se tornar um estatístico, você precisa de um diploma de curso superior, preferencialmente em áreas como estatística, matemática ou ciências da computação. A experiência prática é fundamental, e geralmente leva de três a quatro anos para dominar completamente as habilidades necessárias. Os estatísticos atuam em diversos setores, desde indústrias até instituições de saúde e educação, trabalhando em ambientes fechados, muitas vezes diante de monitores de computador por longos períodos.

  • Desenham amostras para garantir que os dados coletados sejam representativos.
  • Analisam e processam dados, buscando insights e padrões ocultos.
  • Constroem instrumentos de coleta de dados, como questionários e formulários.
  • Criam e gerenciam bancos de dados, mantendo-os atualizados e organizados.
  • Desenvolvem sistemas de codificação de dados, facilitando a análise e interpretação.
  • Planejam pesquisas, definindo objetivos, métodos e cronogramas.
  • Comunicam-se oralmente e por escrito, apresentando resultados de forma clara e compreensível.

Quanto ganha um Estatístico em Brasil?

Distribuição da remuneração

Remuneração por quartil, Top 10% e Top 5%.

Fonte: eSocial, RAIS, GanhaQuanto

No Brasil, cerca de 4,350 profissionais atuam como Estatístico, com uma remuneração média que gira em torno de R$ 8,211.00. No espectro salarial, o primeiro quartil é de R$ 5,320.00, a mediana atinge R$ 8,211.00, o terceiro quartil é de R$ 12,513.00, e o top 5% recebe R$ 23,020.00. Esses números revelam uma variação considerável de ganhos dentro do campo estatístico no país.

A remuneração média de R$ 8,211.00 coloca os Estatísticos em uma faixa de salários confortáveis, permitindo uma boa qualidade de vida para a maioria dos brasileiros. A grande diferença entre o primeiro quartil e o top 5% indica um vasto potencial de crescimento profissional. Isso significa que, mesmo iniciando com um salário mais modesto, há oportunidades para avançar e alcançar remunerações bastante atrativas à medida que se acumula experiência e habilidades.