Escrivão judicial (CBO 3514-10): Imagine um mundo onde cada papel tem seu destino, cada documento sua história, e cada processo sua resolução. Os escrivães judiciais são os condutores desse universo burocrático, garantindo que cada ato legal seja registrado e cada mandado seja expedido. Esses profissionais precisam ter pelo menos um curso superior incompleto e quatro a cinco anos de experiência na área, o que lhes dá a expertise necessária para lidar com a complexidade dos sistemas judiciais. Trabalham em cartórios, em ambientes fechados, muitas vezes enfrentando poeira de papéis antigos, mas também têm a oportunidade de participar de audiências e até mesmo de coadjuvar na lavratura de boletins de ocorrência em delegacias. É uma ocupação que exige paciência, atenção aos detalhes e uma dose de humor para enfrentar os desafios do dia a dia.
Remuneração por quartil, Top 10% e Top 5%.
No Brasil, cerca de 2,629 profissionais atuam como Escrivão judicial, com uma remuneração média que gira em torno de R$ 17,810.00. No espectro salarial, o primeiro quartil é de R$ 13,563.00, a mediana atinge R$ 17,810.00, o terceiro quartil é de R$ 22,446.00, e o top 5% recebe R$ 36,249.00. Esses números dão uma boa ideia da diversidade de ganhos dentro dessa ocupação legal.
A remuneração média de R$ 17,810.00 coloca os Escrivões judiciais em uma faixa de salário que proporciona uma boa qualidade de vida para a maioria dos brasileiros. Ainda mais animador é o potencial de crescimento, visto que a diferença entre o primeiro quartil e o top 5% é substancial, indicando que há espaço para ascensão financeira com experiência e habilidade. Isso sugere que a carreira de Escrivão judicial pode ser bastante gratificante, tanto financeiramente quanto profissionalmente.