Escrevente (CBO 3514-05): Imagine um mundo onde cada assinatura, cada papel assinado e cada documento registrado é crucial para a vida cotidiana. Essa é a realidade dos escrientes, os guardiões dos documentos oficiais. Dependendo da região, a formação varia desde o ensino fundamental até o superior completo, com anos de experiência na área. Eles passam seus dias em cartórios, lidando com uma infinidade de papéis, garantindo que cada registro seja preciso e que cada mandado seja entregue com sucesso. Às vezes, isso significa trabalhar em horários inesperados, mas o esforço vale a pena quando se pensa em quantas vidas são afetadas positivamente por seu trabalho.

• Lavrarem atos, autuarem processos e procederem registros, garantindo que cada documento seja tratado com a máxima precisão.
• Expedirem mandados, traslados, cartas precatórias e rogatórias, além de certidões, assegurando que todas as formalidades legais sejam cumpridas.
• Realizarem diligências, como citações, intimações, prisões e penhoras, garantindo que a justiça seja feita.
• Prestarem atendimento ao público, auxiliando na redação de procurações e autenticação de documentos.
• Supervisionarem equipes de serventuários, quando necessário, garantindo que tudo funcione como um relógio suíço.
• Participarem de audiências, coadjuvando nos processos judiciais.
• Lavram boletins de ocorrência em delegacias, contribuindo para a manutenção da ordem pública.

No Brasil, foram levantados 74,661 profissionais que atuam como Escrevente, com uma remuneração média que gira em torno de R$ 7,624.32 e uma carga horária de 41 horas semanais. O primeiro quartil da remuneração se situa em R$ 2,700.33, enquanto a mediana fica em R$ 7,624.32, com o terceiro quartil chegando a R$ 11,594.70. O topo dos 5% mais bem pagos recebe R$ 22,605.50, demonstrando uma discrepância substancial entre os salários mais baixos e os mais altos.

A remuneração de um Escrevente no Brasil varia bastante, indo desde salários que podem ser considerados baixos até remunerações altas e muito desejadas. Embora a maioria dos Escreventes receba um salário que proporciona uma qualidade de vida decente, a grande diferença entre o primeiro quartil e o top 5% indica que há espaço para crescimento profissional. Essa amplitude de salários sugere que, com dedicação e desenvolvimento de habilidades, os Escreventes têm a oportunidade de aumentar significativamente seus rendimentos ao longo da carreira.